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XXX1- Senhor eu te conheço?

XXX2- Senhor Moormeier.- um médico idêntico ao que está na minha frente aparece.- Esse é Collin, meu irmão gêmeo, me acompanhe, vou te levar até sua esposa.

Ele me guiou até um corredor e parou em frente a porta do quarto 312.

XXXX- Sua esposa ainda está com muita febre, estamos tentando controlar, ela está delirando e falando coisas sem sentido, tenho outros pacientes para atender se algo acontecer aperte o botão vermelho que tem ao lado da cama.

Payton- Obrigada.- entro no quarto e vou até ela.- Isso tudo vai acabar logo, eu prometo.- digo dando um beijo em sua testa.

Anneliese- Payton.- ela diz baixo.- Vai embora, por favor me deixa em paz.

Como o médico disse ela está delirando, sua roupa já estava toda molhada de suor.

Me levantei, fui ao banheiro e peguei uma toalha, sequei seu rosto e pescoço.

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Uma hora depois o médico veio ver como ela estava.

Payton- Doutor, o que ela disse antes enquanto você a examinava?

XXXX- “eu não estou feliz”, “vai embora”, “eu quero ser feliz de novo” e às vezes chamava por você.- ele diz tirando o cobertor de cima dela.- É melhor ela ficar sem se cobrir até o corpo voltar a temperatura normal.

Payton- Eu vou ligar pra minha irmã vir ficar com ela, vou em casa pegar algumas roupas.

XXXX- Tudo bem.

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Faith- Isso é culpa sua Payton.

Payton- Quando eu voltar nós discutimos sobre quem é o culpado.

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Estava no apartamento pegando algumas roupas minhas e da Anneliese quando ouço a campainha tocar.

Vou até a sala e abro aporta dando de cara com César.

Payton- César?

César- A Anneliese está?- ele diz entrando e se sentando no sofá.

Payton- Acho que está trabalhando por que?- fecho a porta e sento de frente pra ele.- Quer algo pra beber ou comer?

César- Não, é bom ela não estar aqui, queria mesmo é falar com você.

Payton- Sobre o que?

César- Queria te agradecer, nunca vi Anneliese feliz, nunca vi ela sorrir verdadeiramente como no dia do casamento, o brilho que ela tinha no olhar, a forma como ela demonstrava a felicidade. Quando ela era criança ela me perguntava quando ia ser feliz igual as outras pessoas, Anneliese teve uma infância difícil, perdeu a mãe muito cedo, nunca teve amigos, nunca teve outra pessoa na vida dela além de mim e do Vinnie, quando eu colocava ela pra dormir ela sempre falava as mesmas frases, “Papai eu quero ser feliz”, “Papai eu não sou feliz”, e dês de que ela tinha dois anos, no dia do casamento foi a primeira vez que eu a vi feliz. Eu devo tudo isso a você, é você quem a fez feliz, e eu sou grato a você, por ter feito algo pela qual eu tenho lutado a minha vida inteira.

Payton- Eu a amo, faria de tudo para vê-la feliz daquele jeito.

César- Eu só tinha isso a dizer, tenho alguns assuntos pendentes então eu vou indo, mande um beijo pra Anneliese por mim.

Payton- Até mais.

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Voltei ao hospital e Faith já não estava mais lá já que disse que ia trabalhar.

𝑳𝑶𝑽𝑬 𝑶𝑹 𝑹𝑬𝑽𝑬𝑵𝑮𝑬𝑹 Onde histórias criam vida. Descubra agora