Capítulo 27

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Rebeca Bittencourt

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Rebeca Bittencourt

Há três dias estamos em casa, em repouso. A verdade é que uma situação traumática dificilmente é esquecida e precisamos aprender a viver com ela.

Pietro virá hoje aqui e após pedir, Artur permitiu. Sim,ainda estou na casa dele. Não quero ficar sozinha,não me sinto bem.

A campainha toca e vou atender nervosa.

-Rebeca, meu Deus! -Vem me abraçar e aceito.

Quando nos afastamos, convido-o a entrar e assim ele faz.

-Como você está? -Pergunta.

-Bem,na medida do possível.

-Isso foi terrível, querida. Não consigo imaginar como esteja se sentindo.

-Pois é. -Sou vaga.

-Já separou suas coisas?-Pergunta.

-Não entendi.

-Separe suas coisas,querida. Irei cuidar de você na minha casa. -Diz.

-Pietro, você confundiu o motivo da sua visita aqui. Eu não estou em condições de ficar com ninguém neste momento e por isso, o melhor é que terminemos. -Solto.

-Não. -Nega,como se não acreditasse. -Por que? Por que,Rebeca?

-Eu não estou bem,Pietro. -Afirmo. -Não estou bem e sem condições de prosseguir com um relacionamento. Meu psicológico está abaladíssimo.

-Eu cuido de tudo. -Insiste.

-Não é caso disso. Eu não estou bem. Obrigada por tudo, foi especial enquanto durou. Seja feliz!

-"Seja feliz"? Sério isso? Só pode ser piada,Rebeca. Eis que venho ver a minha namorada após um sequestro absurdo e ela vem com o término.

-Você está levando em conta apenas o seu lado. Quando um diz "'não", é não.

-Não mesmo.

-Pietro, já que está afim de jogar as coisas; sejamos claros: você não moveu nada para me tirar daquele lugar. Não fez nada. Após três dias é que está aqui. Portanto, você não é a pessoa que quero comigo.

-Adeus, Rebeca. Faça o que quiser. Já entendi o seu jogo: vai voltar com aquele cara que te traiu. Boa sorte para você e que receba mais um chifre.

-Obrigada. Enquanto isso, desejo tudo de bom. Cada um oferece aquilo que tem. Adeus.

E ele sai pela porta. Mais uma história encerrada.

*************

-Adivinha quem está oficialmente divorciado?-Artur questiona.

-Meu Deus, será que somos tão cruéis por ficarmos felizes com isso? Estou constrangida com o alívio que estou sentindo.

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