Capítulo 13

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Rebeca Bittencourt

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Rebeca Bittencourt

Realmente,sair de casa para cuidar de um bêbado não é a melhor opção. Um belo bêbado,diga-se de passagem. Mas o pior de tudo isso é você acordar no dia seguinte na mesma cama que ele. E o pior ainda:fui acordada a força. Só assim percebi que teoricamente dormimos juntos. Ou lenir,literalmente? Que confusão.

Artur me olha assustado e sem saber o que dizer. Já olhou para alguém e se perguntou o que se passa na cabeça dele? Pois,é. Estou nessa.
Tudo bem que gritei assustada com tudo isso mas logo as lembranças da noite passada vieram a minha cabeça e me aliviei ao perceber que não fizemos nada de errado,se é que me entendem. Ele teve um pequeno surto,eu direi e expliquei que não aconteceu nada. Isso o tranquilizou,eu acho. Fomos interrompidos por seu celular e estou aqui à espreita ouvindo. Curiosidade que fala.

-Pode falar.-Artur pede assim que atende e põe no viva voz.

-Descobrimos mais coisas. -A pessoa do outro lado da linha diz e eu só consigo ficar assustada.

Fico calada,esperando a continuidade. Inferno.

-Continue. -Solicita apreensivo.

-Segundo os investigadores,ela tem feito ronda em dois prédios:esse que mora é um outro.

-Outro? -Pergunta com cenho franzido.
Ah,não.

-Um de classe média-Eu travo. Ela tem me vigiado,Artur percebe o mesmo que eu.

Caramba,que bela irmã eu fui ter.

-O de Rebeca. -Artur completa quando o cara termina de detalhar. Então lá me viu saindo com Pietro? O que a gente faz agora? Pegamos ela? Não sei. Droga.

-Realmente,ela não faz nem questão de se esconder,o que só nos faz pensar na hipótese de que é bastante perigosa. -Diz. Medo. -O que sugiro é que juntem-se em um só local,pois ela aproveitará da fragilidade de vocês sozinhos pra agir. Ou então a equipe de segurança e de extrema urgência para os três.

Eu fico com mais medo a cada palavra que esse homem diz. Eu,vigiada? Pela minha irmã gêmea ainda. É para acabar.

-Eu já tenho uma equipe de segurança,mas pelo visto falha porque nada foi notificado ou percebido. -Artur cita e fico atenta a conversa.

-Ela está se passando por alguém normal,não como quem está perseguindo. O que quero alertar é que ela não está sozinha.

-Como assim? Alguém conhecido?

-Por enquanto,não. O vidro do carro é escuro. Iremos segui-la e ver por onde anda,somente assim poderemos ter algo mais amplo.

-Ainda não seguiram ela?-Pergunta alterado. -Isso já era para ter sido feito.

-Artur,as coisas não são tão fáceis assim. Primeiro devemos fazer uma investigação sobre Sofia e tudo mais. Não podemos chegar e pega-la. Antes é necessário todo um estudo,segurança extra para vocês e investigação triplicada. Temos que achar seu calcanhar de Aquiles e somente dessa forma é que conseguiremos provas. Provas são necessárias se quiser mesmo prender ela.

-Claro que a quero atrás das grades. Ss Sofia foi capaz de sumir,voltar e perseguir; eu tenho certeza que ela faz coisas piores.

-Isso é o que veremos. Se cuidem por enquanto,reforce a segurança. Se puderem não sair,não saiam até que consigamos mais provas concretas para a ação. É um processo lento e demorado,e ela não foi dada como morta pela justiça apesar de não ter respondido ao seu pedido de divórcio.

-Está querendo dizer que ela se dará como morta?-Pergunta.

-Sim,ela está armando. E não ter respondido formalmente ao pedido de divórcio,quer dizer que ela não deu sinal de vida. Sofia planeja ser dada como morta e isso só pode fazer parte de algum plano dela.

-Que seria?

-Precisamos descobrir. Ela pode armar para cima de você,tome cuidado.

-O que sugere?-Resolvo abrir a boca. Estava quieta demais,com muito medo de tudo isso. Não é normal a irmã engravidar do namorado,casar com ele,sumir e perseguir o marido e a gêmea. Sempre Sofia e sua mente imprevisível.

-Rebeca?-Pergunta e confirmo,ele já deve saber de mim também,afinal sou uma parte envolvida. -Sugiro que vocês se unam agora,mais do que nunca.

-Certo. Meu Deus,eu não sei o que a gente pode fazer!-Exclamo desesperada.

-O negócio é se manterem seguros enquanto aumentamos as investigações por aqui. A equipe foi aumentada e o trabalho será mais rápido,irei me reunir agora com outro investigador e assim agilizaremos.

-A equipe de segurança é a prioridade. -Artur diz.

-Sim,fiquem atentos. Porque ela está.

-Percebemos.

-Até. -Despede-se e a ligação é encerrada.

-Jesus,eu não estou entendendo mais nada. -Começo. -Como assim? Ela está nos perseguindo então? Sofia é uma perseguidora? Por que ela está fazendo tudo isso?

-Calma.-Pede. -Não tem como saber. E eu sei,é desesperador. Eu pensei que eu fosse o alvo,mas não. Nós somos o alvo dela.

-Por que nós?-Pergunto sem  entender.

-Ela tem um plano,com certeza. E bem traçado,nós precisamos ser mais espertos que ela. -Afirma com firmeza.

-Tá,e o que a gente faz?

-Nos unamos. -Propõe.

-Como?-O medo me deixou lerda. Problemas no paraíso da Rebeca. Quer dizer,nunca foi paraíso. Não com essa irmã.

-Venha morar conosco. -Sugere e eu o olho chocada.

-Não,não. Ficou doido?

-Podemos ir para sua casa,então. Mas aqui é maior e ficaremos mais seguros. Pense comigo,Rebeca.

-Não vou deixar minha casa. -Pondero.

-Olha,não posso obrigá-la. Estou pensando em nós três e o melhor seria que ficássemos juntos,assim você não estaria tão vulnerável sozinha. E seria so por esse período,pois também está na mira dela. -Argumenta. Pior que está certo.

-Eu...-Paro,penso mil e umas coisas. -Aceito. -Respondo por fim.

Um furacão entra onde estamos e entende tudo errado

-Eba! Vão se casar.

Mais uma para consertar.

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Oiiiee!!

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