Rebeca Bittencourt ama Artur Montenegro em segredo desde a infância
Uma pena que sua irmã gêmea descobriu seu calcanhar de Aquiles e por inveja o tomou...
Sofia Bittencourt Montenegro some e a única solução que Artur encontra é pedir ajuda para Reb...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Rebeca Bittencourt
Eu estou exausta emocionalmente. São tantos eventos fatídicos que se acumularam. Parece que a gente não sai desse turbilhão nunca. Credo.
—Pai, não fica assim. -Falo e ele apenas me olha e abaixa a cabeça novamente. É triste vê-lo assim também. Seja o que for, é o meu pai.
—Sua mãe tem razão. Eu sou o culpado.
—Bom, agora não adianta procurarmos culpados. Precisamos resolver a situação e focar na melhora dela, como eu disse.
—Realmente. Você está certa!
—Vou retornar para o quarto. Vá para casa. - aconselho e ele assente. Percebo que irá optar por isso. Ótimo.
Direciono-meao quarto onde minha mãe está e agora mais calma, posso conversar com ela.
—Está melhor? -Pergunto assim que ela levanta os olhos ao perceber minha chegada.
—Sim. Rebeca, preciso que me ajude a sair daqui. Eu a vi. -Fala, bastante assustada.
—Tudo bem. Mas quem a senhora viu?
—Sua irmã. -Tremo diante de sua firmeza —Ela quer se vingar de mim. Eu não tenho culpa.
—Mamãe, Sofia está morta. - Minha voz falha. Não, não pode ser. Será que Sofia fraudou sua morte? Impossível.
—Eu não tenho culpa. Não. Não tenho. —Repete.
—Tá, mas culpa do quê?
—Eu não matei ela. Foi ele. —Diz. Estou extremamente confusa.
—Mamãe, quem matou quem? Meu Deus. Acalme-se, e então me conte.
—-Sofia está viva. Ela quer vingança contra nós.
—A senhora está segura aqui.
—Nós não estamos seguros em nenhum lugar. -Eu devo concordar com ela. Preciso de um plano para tirar isso a limpo. Não é justo que Sofia esteja nos enganando nisso também.
Ando pelo quarto em busca de algum rastro, nem que seja um fio de cabelo. Mas não encontro nada.
—Eu não estou louca. Uma traição não tem esse poder sobre mim. Já sofri coisas piores com seu pai.
—Está bem, mamãe. A senhora não está louca. -Repito.
—Sofia, se você estiver me escutando, eu não tenho culpa. —Começa a dizer. —Não fui eu quem matou ela.
—Ela quem?
—Pergunte ao seu pai. Não posso contar um segredo que não é meu.
Meu Deus. Quantos mais segredos surgirão?
Ligo para Artur com urgência. Graças a Deus, ele me atende rápido.
—Sofia pode estar viva. -Solto. Ouço um barulho de algo quebrando.
—Impossível.
—Não. Ela pode ter armada sua morte também.
—Achei que pelo menos dela estávamos livres.
—Artur, apesar de tudo, não desejava a morte dela.
—Eu sim. O que fazemos agora?
—Precisamos contratar detetives melhores.
—Tem razão. Vou ver isso.
—Sim. E tem mais uma coisa: minha família guarda algum segredo relacionado a Sofia e a morte de alguém.
—Mais isso. -Reclama. Com razão. — Te contaram sobre o que é?
—É disso que vou atrás. Só meu pai pode me contar.
—Minha mãe está indo para aí. Deixe ela coma sua mae e vá até seu pai. -Aconselha.
—Farei isso.
*************
—Precisamos conversar. -Solto assim que o vejo.
—O que foi? Sua mãe piorou? -Preocupa-se. Um pouco tarde para isso, né. Mas fazer o que.
—Preciso que me conte sobre um segredo que envolve Sofia. Tudo isso precisa se encaixar. Caso contrário, nós nunca venceremos ela.
—Como assim? Sua irmã está morta.
—Não. Ela pode estar viva.
—O que? Como assim? -Levanta assustado.
—Exatamente o que acabou de ouvir. Por isso, preciso ser deixada a par de tudo.
—Não posso contar isso. Guardo comigo a sete chaves.
—Pode e vai. Se não me contar, não conseguiremos nos ajudar e seremos presas fáceis para ela de novo.
—Tem razão. Mas como vou te contar isso? Veja bem, não é fácil para mim.
—Conte logo.
—Rebeca, Sofia quer que você morra porque tem ódio de ter sido excluída da minha herança como herdeira indigna.
—Meu Deus! Pai, nada está fazendo sentido.
—Sim. Não é tão fácil assim. Agora sua mãe nessa situação. -Lamenta.
—A mamãe está bem. Tenho certeza que ela está somente chocada, mas logo irá melhorar.
—Sua mãe é forte. Tomara que esteja certa.
—Sim. Mas me conte agora.
—Tudo bem. Há muitos anos conheci uma mulher chamada Carmen, como se apresentou para mim. Essa mulher era casada e tinha uma filha. Sua mãe e eu tentamos por anos ter você, mas não conseguíamos. Essa mulher se ofereceu para nos dar sua filha e em troca nós teríamos que sumir com seu marido, que era muito agressivo com ela. Fizemos esse trato. Mas deu quase tudo errado.
—Não estou entendendo nada. O que isso tem a ver com a nossa família? Com minha irmã?
—Calma. Já chego lá. No dia que faríamos o combinado, o homem matou ela e nós levamos a criança. Conseguimos salvar apenas a criança. Ela já estava morta quando chegamos na casa.
—Mas para onde vocês levaram essa criança?
—Para casa.
—E cadê essa criança? Quem é? O que aconteceu com ela?
_____________
Oiie! Voltando aos poucos!
Vamos que vamos!!
E aí? O que há por trás disso? 😬 🙊
Palpites??? 🧐
Até a próxima. Deixe seu voto e seu comentário. Bjos ❤️😘