14 - Próximos um do Outro 🔰

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Boa leitura!!!
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Anna On

E mais uma vez, fui pega em um dos meus antigos sonhos...

Eu era muito pequena. Aparentava ter uns 6 anos de idade. Eu corria, descaço pela enorme mansão de minha tia. Chorava e soluçava, chamando por meus pais. O corredor, parecia não ter mais fim... Quanto mais eu corria, mas longo ele ficava. Não existia luz no fim do túnel para mim.

Na correria, esbarro em alguem. Fico imóvel por um tempo, sem levantar a cabeça para ver quem era a pessoa na qual eu tinha esbarrado, até que essa pessoa se agacha, ficando na mesma altura que eu. Ela sussurrava algo em meu ouvido, algo que não consegui escutar muito bem... De todas as palavras que eu compreendi, a última frase foi a que eu entendi...

"Você é fraca, criança. Te falta ódio. Ninguém à ama. Até seus próprios pais te abandonaram. Não está com medo?"

Aquela voz, me era familiar... Mas, quem será que era? Sim... Eu estava apavorada. Com raiva. Confusa... Mas, o medo era maior que todos os outros sentimentos juntos e ele só crescia mais e mais.

Eu não conseguia ver o rosto da pessoa, mas quando olho para trás dela, vejo minha mãe, me olhar com um sorriso nos lábios e um rosto gentil...

O Cenário muda, de repente. Minha mãe, que antes estava sorrido, agora estava com o rosto cheio de lágrimas, em cima de uma ponte...

Começo a chorar, descontroladamente. Grito pelo nome dela, pedindo para que ela não fizesse isso. Corro, para tentar alcança-la, mas uma parede invisível me impede de chegar até ela.

Começo a esmurrar o que quer que fosse essa tal parede, tentando quebrar. Sem sucesso. Chutes e pontapés um seguido do outro, e nada funcionava... Sinto alguém tocar meu ombro. A mesma pessoa de antes?

"Ela não escuta você querida..."

Então era isso? Ela não me escutava?

Antes que minha mãe pudesse se jogar da ponte, ouço suas últimas palavras...

"Eu amo você, minha pequena..."

E se joga.

A parede invisível se quebra e eu corro para onde ela estava antes. Gritava e chorava pela minha mãe, descontroladamente. Foi quando eu olho para o lado e vejo o meu pai, olhando para a água, com os olhos cheios de água. Ele olha para mim.

Tento correr para perto dele, na esperança de que ele pudesse me dar um abraço para mim confortar. Mas, a única coisa que ele fez, foi virar as costas para mim.

Finalmente acordo. Fazia anos que eu não tinha esse pesadelo. Passo uma de minhas mãos sobre a testa e percebo que estava um pouco suada. Charlotte dormia em minha cama, eu eu estava em uma caminha improvisada no chão. Levanto, tentando fazer o máximo de silêncio possível para que ela não acordasse. Pego uma roupa mais leve em meu pequeno closet, e vou tomar um banho.

A Filha de Vincenzo - [Em Andamento...]Onde histórias criam vida. Descubra agora