A Filha de Vincenzo - [Em Andamento...]

30 - O Príncipe e o Bastardo 🔰

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Boa Leitura!!!

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Anna On

Eu e Charlotte, estavamos ajudando o pessoal da Toman a lutar com aqueles capangas. Os atiradores de elite que o Sr. Park havia contratado, já haviam tomado suas posições. Meu pai e Tae-ho, também haviam chegado para nos ajudar.

Charlo havia ficado um pouco preocupada com Ismael, após o mesmo ter dito que iria enfrentar o irmão. Mas, tentei tranquiliza-lá, afinal de contas, eu sabia do potêncial de Ismael mais do que qualquer um, apesar de todas as intrigas que sempre tivemos.

Eu nunca entendi o motivo. Pedro era o irmão mais velho. Ele é um bom estrategista - não melhor do que eu, claro - mas, o melhor em combate corpo a corpo, sempre foi Ismael. E eu sabia disso, porque a unica vez que ganhei um combate com Ismael, foi quando ele tava muito, mais muito distraido. Nesse dia, o peguei de guarda baixa.

Ismael, é filho do adultério que minha tia cometeu. Por isso, Pedro sempre o chamou de bastardo, e nunca reconheceu o talento do irmão.

Por motivos que desconheço, Ismael nunca quis derrotar o irmão nos treinamentos, e isso, deixou Pedro um homem muito presençoso e arrogante.

Posso não saber a razão, mas percebi pelo olhar do meu primo, que ele queria mostrar o seu verdadeiro valor para o irmão, nessa luta.

Luta na qual, poderia ser a última entre eles.

Apesar de todas as nossas intrigas, decidi deixar mais esse assunto, nas mãos de Ismael.

Anna Off

Ismael On

Lá no fundo, eu sabia que esse dia chegaria. Cedo ou tarde.
Mas, chegaria.

Meu irmão, continuava sério. Porém, toda a sua arrogância, estáva estampada no seu semblânte.

Hoje, ele ia saber quem eu sou de verdade.

Eu não era filho do meu pai.
Não era filho da minha mãe.
Muito menos era o seu irmão.
Eu era apenas eu.

Era só isso o que eu era. Eu era aquele, que ia tomar das suas mãos, o que tanto me pertência: A ETIA.

Eu sempre havia feito o trabalho sujo em prol do crescimento daquela empresa. Aprendi muito bem a administra-lá. Se ela não ia ficar nas mãos de Anna, muito menos iria ficar nas mão do meu irmão.

Isso, eu não ia permitir.

- Vamos jogar limpo tá? Nada de facas por enquanto - digo. O meu último golpe, o havia feito soltar a faca que ele estava segurando a segundos atrás.

Não ia ser bom faze-lo sangrar. Não agora.

Pedro olha em meus olhos e se coloca em posição de combate. Por alguma razão, noto que ele estava um pouco... Tenso.