Olá!
Como está aí? Porque aqui está gelado!
'Tô pensando em até colocar uma luva, sério!Antes de começar o capítulo, como sempre, vou deixar o alerta de gatilho aqui: menção a suicídio.
Com isso, vou deixar você lerem e ir comer alguma coisa.Boa leitura!
***
349 dias até o próximo expurgo
Jihyo revirava os olhos enquanto escutava sua mãe falando em seu ouvido durante a ligação, era sempre assim quando ela ligava no fim de semana ou feriados.
Era sempre uma falação sem fim sobre como ela deveria se cuidar melhor, arrumar um namorado logo, não sair para festas ou ficar até tarde fora de casa, não beber até completar vinte e um anos e não usar nenhuma droga ilícita, além de claro, falar que ela deveria ir visitar seus pais.
Park odiava tudo aquilo, mas gostava dos mimos que ela a mandava depois de uma chamada, fazer o quê?
- Tudo bem, mamãe, não vou fazer nada de errado. - Porém, ironicamente, eram menos de nove da manhã e já tirava um maço de cigarros de seu bolso e acendia um deles.
- Você sabe que estou falando tudo isso para seu bem, não é, meu amor? Seu pai e eu não estamos aí para saber como nosso bebê está ou te proteger, precisamos, ao menos, cuidar de você de longe da forma que podemos, minha princesa.
- Okay, mamãe. Mas eu estou bem, também me dou bem com minhas colegas de casa, elas me ajudam um pouco com o que eu preciso. - Não se sentia mal de mentir para ela, se sua mãe soubesse que Momo não a suportava - e que só não tinha sido expulsa da casa por causa de Sana - ela a obrigaria a ir a força para um apartamento sozinha.
E a responsabilidade de cuidar de uma casa inteira apenas dela, era algo que Jihyo definitivamente não queria!
Mal o fazia dividindo uma casa pequena com mais duas pessoas - o que sempre a rendia Minatozaki mais velha gritando em seu ouvido enquanto ela a ignorava -, imagine se aceitasse um apartamento imenso como, provavelmente, seus pais a dariam. Seria um grande inferno, de verdade, mais do que seu quarto já era.
Bufou baixo apenas de ao pensar sobre isso, um tanto irritada, levou o cigarro entre seus dedos até os lábios para tragar um pouco da fumaça, então a soltar pelo nariz.
- Jihyo Park, você me escutou?
- Desculpa, mãe, eu me distraí, pode repetir?
- Eu estava dizendo que eu quero você aqui em casa, e não adianta me dizer não! Faz meses que você não vem para cá, seu pai e eu sentimos sua falta, Ji! Nem no seu aniversario ou do seu pai você veio, tivemos que ir para aí ver você.
- Mas mãe, eu estou ocupada por causa da faculdade, eu te avisei que não daria para eu ir no aniversario do papai, não dá para eu ir para aí tão cedo, é sério! - Para falar a verdade, ela não estava, só não queria ir para a propriedade deles.
Por mais que realmente não gostasse das responsabilidades que morar sozinha lhe traziam, gostava dos benefícios de estar longe de seus pais.
Não que eles não fizessem suas vontades ou não aceitassem qualquer coisa que a Park quisesse fazer, para falar a verdade, Jihyo sempre foi muito mimada, sendo filha única de fazendeiros ricos - e que precisaram de muita intervenção médica para a conceber - não se lembrava de uma única vez que tinha ouvido um não. Sempre teve qualquer brinquedo que queria quando criança, estudou apenas nas escolas que queria e claro, era bancada por seus pais atualmente na faculdade e sabia bem que quando a acabasse, não precisaria conseguir um emprego.
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The Purge
FanfictionUma noite por ano todos os crimes, inclusive assassinato, são legalizados, armas até nível cinco são permitidas por lei, todos exceto soldados de nível dez e políticos importantes podem sofrer consequências do expurgo. E no meio desse caos, existem...