185 e 182 Dias

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Opa!

Tô cansadão? Sim, mas vim aqui postar capítulo!

E é um capítulo meio pesadinho, devo avisar, então...

Gatilhos: pesadelos envolvendo assassinato, ataque de pânico, lembranças de morte de animal.

É isso...

Então!
Boa leitura!

***

185 dias até o próximo expurgo

Era madrugada quando Dahyun acordou, sozinha.

O lado de Tzuyu na cama estava vazio e frio, por um segundo, Kim achou que sua namorada tinha atrasado para sair do plantão e não havia chegado ainda, mas o barulho de água corrente e a luz acesa por baixo da porta do banheiro anularam sua preocupação, ainda assim, havia algo estranho naquela noite. 

Chou nunca esquecia a porta aberta, ainda mais por ser de fechadura elétrica, mas naquela noite, Dahyun precisou se levantar para a  trancar.

Estranho.

Decidiu ver o que tinha acontecido com a namorada, talvez Tzuyu tenha chegado passando mal e saiu correndo para o banheiro, por isso a porta escancarada.

Então, preocupada, Dahyun abriu a porta do banheiro, pronta para encontrar a namorada se banhando com uma cara de cansada ou mesmo vomitando no chão do banheiro, mas tudo o que encontrou, foi Yoongi com um sorriso enorme no rosto, lavando suas mãos sujas do sangue de Tzuyu, essa que tinha sua garganta cortada no chão.

Os olhos vazios de sua namorada a encaravam com desespero, mas Dahyun não teve tempo de prestar atenção em sua amada morta, não quando o Min avançou para cima dela rindo.

- Eu disse que ela não conseguiria te proteger para sempre!

***

Chou acordou assustada com Dahyun gritando em seu sono, claramente apavorada. Sua namorada estava suada e ofegante, com o rosto vermelho e se mexendo o suficiente para Tzuyu ter certeza que não foi apenas os gritos que a acordaram, mas também um pouco dos chutes e socos.

- Dubu, amor, acorda. - Queria ser gentil, mas conhecia o sono da Kim para saber que balançadas leves não iriam acordar, por isso começou a chacoalhá-la com força. - Meu amor, acorda, é só um pesadelo.

Os olhos castanhos se abriram desesperados, as mãos de Dahyun tremiam quando empurraram Tzuyu para longe, tentando ainda entender o que era realidade e o que não era, sua visão embaçada demais para entender que ali, era sua namorada e não alguém querendo a ferir ainda mais.

- Dubu, sou eu. - Chamou um pouco mais alto tentando fazer a Kim reconhecer sua voz, suas mão agora nos ombros da coreana, suportando os empurrões fortes dela, não deixava ela se afastar, não era a primeira vez que tinha que lidar com isso. Infelizmente, sabia muito bem o que fazer. - Amor, sou eu, sua Zuy, você está em casa, está segura, está tudo bem. Olha para mim. - Não gostava daquilo, mas forçou Dahyun a olhar em seus olhos, os dela, perdidos e assustados. - Olha para mim, amor. Olha para mim, Dahyun. Sou eu, Tzuyu. Você está bem.

Aos poucos, Dahyun parou de tentar lutar, seus olhos parecendo um pouco mais alertas como se estivessem acordando de um transe, enfim, ela pareceu entender onde estava, os socos nos ombros da Chou foram substituídos por apertões fortes em sua blusa parecendo reconhecer finalmente a namorada. Suspirando aliviada, Tzuyu se sentiu segura o suficiente para soltar Dahyun e se esticar para pegar a garrafa d'água que sempre deixava ao lado da cama.

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