106 Dias

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Opa!
Estou sumido porque 'tô trabalhando e estudando igual um cachorro vagabundo pra pegar meu PC gamer e arrumar um emprego melhor (e pq cada dia que passa eu fico mais doente), inclusive, agora mesmo 'tô de atestado porque peguei virose e ontem eu quase morri.

Enfim!

Vamos de capítulo?

(Se tiverem alguns erros, me desculpem, 'tô com uma puta enxaqueca)

***

106 dias até o próximo expurgo

Era madrugada e Dahyun sentia sua cabeça doendo pela quantidade de cafeína que tinha tomado para estar acordada, poderia muito bem fazer turnos com Mina para cuidar do casal sentado ali perto, mas imaginava que a prótese já estava a machucando pela forma que Minatozaki-Myoi tentava controlar o peso de seu corpo entre um pé e outro, preferiu a mandar para casa onde sabia que a esposa iria ajudar com as dores.

Mas antes de sair, Mina puxou Dahyun para um canto do hospital onde não poderiam ser vistos pelas câmeras ou outras pessoas.

- Não me faça me arrepender disso. - Sussurrou, suas mãos puxando a arma de dentro da própria calça e colocando na mão da Kim. - Está com a trava de proteção, você sabe desarmar, não é? - Dahyun apenas assentiu rapidamente, preocupada em como iria esconder a arma em seu corpo, sabia manusear, sabia o que fazer, porém não achava que conseguiria esconder. - Licença... - Pediu com delicadeza tomando novamente o item da mão da coreana, com cuidado, Mina puxou o moletom que ela usava para cima e a calça um pouco pra frente. - Você usa roupas largas, é mais fácil de esconder, use em último caso, seu porte de armas ainda está para sair pelo o que Irene e Seulgi me falaram, em caso de problemas tente resolver com luta corporal, apenas em sinal de outra arma de fogo você vai sequer colocar a mão nela, sim?

- Entendido...

- Seu fone está carregado?

- Sim...

- Fique com ele a todo momento, deixe só um lado caso para caso a bateria acabe você tenha outro. Quando tudo estiver melhor, conversarei com Chaeyoung para conseguir um comunicador para você. - Mina puxou o próprio celular do bolso, em segundos o de Dahyun tocou com uma ligação. - Atenda, eu vou ficar em ligação com você a todo momento, sei que você estava cuidando delas o tempo inteiro enquanto a namorada delas estava lá dentro, mas eu também conheço minhas amigas, elas não vão sair até que tenham uma notícia satisfatória, e sabendo como elas são, isso pode demorar. Quero que você me dê relatórios da situação a cada hora, a qualquer sinal de perigo, quero que você me chame e descreva o que está acontecendo, porque você sente isso e se for uma pessoa, quero as características e a forma como ela se porta, entendeu? - Novamente, Dahyun assentiu de leve, seus olhos fixos na forma que Mina usava seu moletom para cobrir a arma. - Dahyun, eu quero que você fale, nesse momento você não é minha cunhada ou minha amiga, é meu soldado, você entendeu?

- Sim, eu entendi.

- Ótimo. Vou avisar Sana que vocês duas estão bem, mas trabalhando e ocupadas. Antes de ir embora vou comprar um energético ou café para você. Vá para lá.

Era por isso que estava sentada naquela cadeira de braços cruzados e ouvindo o barulho de Sana e Momo vendo um filme enquanto Mina trabalhava em algo no computador.

Mia havia recebido notícias do estado de Nayeon e a visto por um breve segundo pela porta, de acordo com Youngsun, ela ainda não queria visitas, mas estava acordada, responsiva e sob os cuidados particulares de Tzuyu para não ficar sozinha porque ainda estavam avaliando se ela seria um perigo para si mesma e outros, a Chou foi apontada como a melhor para ficar dentro do quarto por sua experiência no expurgo. A mulher se sentiu satisfeita de saber que sua garotinha estava acordada e sendo cuidada por alguém capacitada e se despediu, avisando para Dahyun que voltaria durante a manhã.

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