140 Dias

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Opa!
FINALMENTE EU CONSEGUI ATUALIZAR PUTA QUE PARIU!

Esses dias eu realmente não estou tendo tempo nenhum para escrever , mas como esse estava quase completo, eu terminei (vai ter uma parte que vocês vão ficar meio putos, mas enfim, queria postar mais rápido) para poder postar ele.

Enfim!

Gatilhos:  menção de morte de animais de estimação, abuso parental

Boa leitura!

***

140 dias até o próximo expurgo

Nayeon sorriu orgulhosa ao ver o semblante surpreso de Christopher em pé ao seu lado, havia levado seu amigo pela primeira vez para a construção para pedir a opinião dele sobre algumas finalizações para poder começar com a habitação sabendo que tudo estava seguro, precisava ser rápida para aquilo com o inverno tão próximo e o frio começando a castigar nas ruas, por isso, precisou da ajuda dele.

Talvez o que tenha o chocado fosse a mobilização que Chaeyoung tinha conseguido, não só com as várias pessoas trabalhando de voluntárias, mas também doações, investimentos e mídia - que fazia os dois estarem o mais distantes possíveis, boa parte do tempo, dentro da construção no escritório improvisado -, ou talvez fosse simplesmente o fato que o próprio Son estava ali no meio sujando suas mãos, mesmo que apenas na tenda de alimentação dos trabalhadores, sendo criados onde foram, a coisa que mais viam eram seus pais fingindo ser bons samaritanos, mas apenas jogando dinheiro onde os fazia parecer bons e nunca ajudando em mais nada, para falar a verdade, faziam isso apenas pelo desconto em imposto.

- O que vocês estão fazendo aqui... é incrível, Nayeon. - Murmurou impressionado, Bang se apoiou no parapeito da janela aproveitando que o insulfilm os escondia dos jornalistas..

- Não sou eu. É ele. Tudo que faço aqui é a visão dele, eu só estou aqui para transformar essa visão em algo físico. - Suspirou, seus olhos fixos em Chaeyoung e Jeongyeon, sorriu de leve, por algum motivo seu corpo parecia reagir apenas com a visão deles, seu coração batia mais rápido, as palmas de sua mão suavam.

Nunca havia sentido aquilo...

Estaria doente?

Será que finalmente as batidas de sua mãe em sua cabeça tinha lhe dado um dano cerebral?

- Você os ama, não é?

- Oi? - Piscou várias vezes, não entendia o que ele queria dizer, não era possível, era? Não... não podia ser...

- Você olha para eles da mesma forma que eu olho para o Binnie, isso é tão óbvio, Nayeon. Chega até mesmo a ser engraçado porque somos iguais, eu também demorei tanto para notar que o amo, e de quem confio, apenas eu não conseguia ver isso. - Riu com a lembrança, hoje em dia, a imagem de seus amigos mais próximos quase o socando quando ele negava pela milésima vez o que sentia era engraçada, naquele dia, foi assustadora. - Ainda não sei como ele não desistiu de mim porque olha... eu era um idiota.

- É...? - Sua voz estava baixa, assustada.

Christopher suspirou, conhecia aquele sentimento, de pavor, de inferioridade, saber que você tão claramente ama alguém na situação deles era a pior coisa que poderia acontecer com qualquer um, e nossa... se seus pais descobrissem poderiam e iriam destruir aquilo tão facilmente da forma mais cruel que poderiam pensar, e mesmo que se não fizessem aquilo em um piscar de olhos como Nayeon provavelmente esperava que iriam fazer, usariam aquilo para os torturar psicologicamente da pior forma possível.

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