150 Dias

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Opa!
Eu estava sumido aqui, mas além do bloqueio para terminar essa capítulo, estava com um hiperfoco gigantesco em FO, como vocês puderam ver kkkkkk.

Mas enfim!
Eu preciso ser rápido porque tenho aula agora.

Boa leitura! 

***

150 dias até o próximo expurgo

As informações que Dahyun tinha dado com certeza tinham ajudado.

Chaeyoung e Mina nunca pensariam em investigar os extratos bancários do casal e do filho caso ela não falasse que eles não pareciam muito preocupados com qualquer parte da vida financeira deles, o que, com a mãe aposentada, o pai sem trabalho e o filho cursando medicina, eles com certeza estariam, e era um dos motivos para o suposto suicídio dado na carta.

Claro, sabiam da herança que a matriarca da família havia ganhado por conta de alguns dos documentos que Mina tinha achado, mas nunca sequer conseguiriam imaginar quantos zeros veriam naquela conta sem que eles fizessem parte da NFFA - o que seria esperado de pessoas desse porte. A maioria dos extratos físicos sumiram do escritório, onde estavam apenas alguns alguns outros mais insignificantes de algumas compras com uma quantia significativas, mas necessárias - como um computador de estudos para o garoto, uma geladeira com uma nota atrás para lembrar o homem de descartar a quebrada, entre outros - e apagados por serem antigos ou simplesmente por calor, o que pensaram ser alguma sabotagem, mas depois de ter finalmente conseguido tempo para montar as peças do quebra cabeça que era aquela morte, Chaeyoung encarava a tela de seu computador com um sorriso de leve.

Ricos!

Simplesmente ricos!

Nunca ficou tão feliz em descobrir sobre o quão ricas eram aquelas pessoas!

O casal nunca mais precisaria trabalhar na vida deles com o dinheiro que tinham, não só isso, mas na herança dos sogros também envolvia um fundo estudantil para o garoto, que ainda tinha muito dinheiro, o suficiente para não precisar encostar nas economias da família por um tempo, talvez imaginassem que ele quisesse sair do estado para fazer a faculdade, porque com certeza tinha mais que o suficiente para ele sobreviver morando sozinho e sem precisar de um emprego até o fim de seus estudos, mesmo se quisesse fazer alguma especialização profunda.

Aquela era a última prova que eles precisavam, não foi um suicídio, com certeza não, ainda mais com a carta que dizia que ele se sentia inútil por não conseguir prover para sua família.

Agora...

Só precisavam descobrir quem foi o causador da morte do homem.

Mas quando sua animação pela nova descoberta desapareceu, Chaeyoung se encontrou apoiada em sua cadeira apertando as têmporas já sentindo que precisaria tomar um daqueles remédios fortes que sempre deixava na gaveta quando tinha crises de enxaqueca, toda aquela história a fazia se lembrar de sua infância, como havia sido apenas um experimento para o que seria o maior feriado e diversão de pessoas podres de rica, e agora, não estavam apenas mexendo um pauzinho aqui e outro ali e manipulando resultados. Se sua teoria estivesse correta, a morte daquele homem era para encobrir algo bem maior e agora com a Assassina do Campus espalhada por todas as redes sociais e pessoas desesperadas com o que estava acontecendo, pensava o que poderia ser daquilo, quantas mais pessoas seriam sacrificadas em prol de um resultado falso sobre queda de crimes.

Chaeyoung conhecia bem aquilo, havia lido diversos estudos sobre a consequência do expurgo no cérebro de pessoas, principalmente mais jovens - como, por exemplo, crianças nascidas após a criação do feriado - e influenciáveis, via a violência de perto todos os dias trabalhando com pessoas que vivem em risco, não só nessa noite - que claro, aumenta as fatalidades principalmente porque pessoas criam uma coragem que nunca teria caso o contrário -, mas durante todo o resto do ano. Os crimes não tinham abaixado, se havia acontecido algo, era completamente o contrário, mas claro, nunca se importariam com aquilo, não quando os mais afetados eram tudo o que o governo dos Estados Unidos e de grande parte do mundo queria ver extintos.

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