174 e 170 Dias

153 16 4
                                    

Opa!

Estou esperando minha ritalina fazer efeito para eu ir estudar e decidi vir aqui postar capítulo para vocês e falar que esse capítulo ia sair no sábado, mas foi meu aniversário no domingo e eu fiquei ocupado o fim de semana inteiro!

Enfim!
É isso!

Deixa eu ir lá porque falta só dez minutos para dar cinquenta.

Boa leitura!

Gatilhos: agressão, menção a stalking, menção a suicídio e assassinato, agressão. 

***

174 dias até o próximo expurgo

- Não me olhem assim. - Tzuyu pediu assim que entrou no apartamento de Chaeyoung com Dahyun ao seu lado. - Eu disse que se ela me perguntasse, eu não conseguiria mentir. Fora que não posso dirigir, machuquei a mão.

- Relaxa. Não vou falar com Momo, ela já tem preocupações demais. - Kim sabia que era por isso que Mina a encarava, aliviada, a ex militar assentiu.

Son respirou fundo, não podia julgar Chou, também nunca conseguiria mentir para Jeongyeon, ainda mais sobre alguma coisa tão grande quanto aquela, mas também, não precisava, não quando sua namorada trabalhava todos os dias do seu lado e era quem a protegia dos problemas que seu trabalho trazia.

- Eu encontrei algumas coisas. - Mina começou assim que a porta foi trancada e recebeu um aceno de Chaeyoung dizendo que estava tudo certo, na mesa - que impressionou Dahyun por ser como uma tela de computador gigante - haviam documentos digitalizados espalhados e um celular conectado a um notebook onde Son estava concentrado. - Ele já está carregando o celular e tentando achar algo útil como vocês podem ver, encontrei alguns documentos, diários e gravadores também. Não tive tempo de os analisar ainda, então pensei em trazer tudo de uma vez. Mas só do pouco que passei o olho no carro, tem muita coisa.

Os olhos da Kim passaram levemente pelas coisas na mesa, analisava rapidamente os documentos, mas algo definitivamente chamou atenção, um rosto extremamente familiar, Chou, conhecendo sua namorada, levantou a sobrancelha.

- Conhece ele, querida? - Instantaneamente, os olhos das pessoas naquelas sala viraram para Dahyun.

- Eu acho que sim... - Por algum tempo, ficou ali pensando enquanto encarava a foto, para ajudar a garota, Chaeyoung fez sinal para ela dar dois toques no que estava interessada, quando o fez, a foto recebeu um zoom, então percebeu. - Ah! É claro! Não tenho certeza que curso ele faz, mas já vi várias vezes ele andando de jaleco. Conversei com ele algumas vezes porque ele é ou era do time de futebol americano, não sei bem, tem um tempo que não o vejo. O que ele tem a ver com isso?

- O pai dele foi um legista que acreditamos ter tido o suicidio forjado. - Chaeyoung respondeu com um pequeno sorriso no rosto enquanto se levantava para aumentar o documento para Dahyun ver. Talvez não tenha sido tão ruim Tzuyu ter falado para ela. - Ele foi morto após fazer a necropsia de um garoto que a morte nós acreditamos ter sido acobertada para melhorar as estatísticas sobre crime do expurgo. Foi encontrada uma suposta carta de suicídio onde ele pedia perdão e dizia que não se sentia mais digno de viver por não conseguir mais prover para a família dele, mesmo que eles tivessem ganhado uma herança enorme do sogro dele, o suficiente para ter aposentado a esposa.

- Eu ouvi uma fofoca sobre isso, sobre a morte dele, mas não fazia sentido. - Coçou o rosto enquanto pensava. - Quer dizer, era óbvio que ele era extremamente envolvido na vida escolar do filho, ele já deu várias palestras sobre saúde lá na faculdade, inclusive depois da fofoca sobre a demissão. - Precisou segurar a risada por ter lembrado de uma das palestras sobre saúde sexual quando houve uma epidemia de herpes no campus, sempre que via aquele garoto nas palestras que o pai dava, era claro que ele estava orgulhoso, mas naquele dia ele parecia querer morrer. - Estava sempre nos jogos, eu já conversei com ele algumas vezes até, ele sempre comprou um lanche para mim.

The PurgeOnde histórias criam vida. Descubra agora