Prólogo

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Olá, como vocês estão?
Eu, como o bom viciado em The Purge, vim aqui com uma história inspirada na série, primeira e segunda temporada (deixo aqui meu luto pela terceira temporada).

Bom.
Como já disse, essa história terá muitos gatilhos, então se for sensível, por favor, tome cuidado ao ler.
Esse capítulo e o próximo já terão alguns gatilhos, então... é...

Bom, enfim.
Tenham uma boa leitura.
E sejam bem vindos à The Purge.

***

- Que horas são? - Mina suspirou secando o suor de sua testa, tinham acabado de salvar a vida de uma garota, que, naquele momento, ainda estava agarrada à Tzuyu por medo, ela estava semiconsciente e quando acordou, implorou para que a Chou - a única que conseguiu a acalmar - não a deixasse. 

- Seis e quinze, falta pouco. - Youngsun se sentou na parte de trás da van um tanto cansada, tinha sido quem segurou a garota durante todo o tempo, se encontrasse o desgraçado que fez aquilo com ela, o mataria. - Quem faz uma merda dessa cara?

- Sinceramente? Eu só acho que ela está viva porque o cara achou que ela estava morta. Você já viu o que eles fazem essa noite. - Sussurrou esperando que nem a menina nem Tzuyu ouvissem, sua parceira parecia envolvida demais. - Quem sabe o que esse merda não teria feito a mais se ela continuasse acordada? Céus… 

- Talvez pudéssemos chamar Irene e Seulgi, talvez dê para achar ele ainda essa noite.

- Talvez… liga para as duas. Tzuyu! Como ela está?

- Em choque, mas bem na medida do possível, acho que consegue aguentar até às sete, eu acho. Você aguenta, dubu?

Nenhuma resposta como o imaginado, Chou suspirou, tinha medido os sinais vitais dela, de acordo com isso, aguentaria, estava com medo era de seu estado de choque, com medo de sei lá, talvez ela entrar em pânico e atacar alguém ali ou a si mesma. 

Porém, outra coisa fez as duas mulheres franzir o cenho, a garota não tinha dito seu nome, aquele apelido tinha sido dado pela própria Chou que dizia que sua pele era branquinha como um tofu, Mina suspirou, com certeza sua parceira estava muito envolvida. 

***

Jihyo nunca foi muito de sair para o expurgo, sempre foi muito medrosa para falar a verdade, mas acima de tudo, era competitiva, por isso quando os garotos de seu curso disse que ela não conseguia sair na noite de crimes e tirar foto de algum morto para provar, ela disse que não, eles estavam muito errados. 

Mas claro, suas parceiras de quarto odiaram a ideia, as gêmeas Momo e Sana estavam protegendo a casa quando Park disse que iria sair de casa, elas ficaram tão bravas quando avisou, principalmente a Minatozaki mais nova, nunca entendeu o carinho que aquela garota tinha por si, mas não era hora de pensar sobre aquilo, afinal, estava saindo de sua casa no silêncio da noite, era só uma foto e voltava. 

Seis e quinze, tudo bem, suas amigas estavam dormindo, sua rua estava deserta, estava tudo bem, todo ano os universitários faziam uma vaquinha para pagar algumas pessoas para proteger o bairro dos dormitórios, então não tinha perigo de deixar a casa sozinha, afinal, não iria longe, só precisava procurar alguém morto e tirar foto, não é?

Era o que ela pensava. 

Tinha conseguido o precisava andando pelos becos escuros e sem ninguém, mas quando voltava, algo chamou sua atenção, pedidos de socorro vindos de uma porta virada para aquele beco onde estava voltando para casa, já estava ali, por que não ajudar a mulher? 

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