340 e 339 Dias

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Olá!

Vim aqui antes de estudar e depois de limpar a caixinha de areia do meu gato porque agora sou escravo de um animalzinho que passa o dia inteiro me julgando e fica comendo meu pé e mão.

Enfim!

Um capítulo mais levinho para vocês, sem gatilho.

Boa leitura!

***

340 dias até o próximo expurgo

Okay, Nayeon simplesmente não sabia dizer que porra estava acontecendo.

Tinham passado três dias desde o dia do jantar e sua mãe parecia tão feliz, simplesmente não tinha tocado um dedo nela durante todo esse tempo, não fazia sentido, era para Im ainda estar em sua cama completamente roxa e cheia de dor, mas simplesmente chegava do trabalho de novo como se nada tivesse acontecido.

- Boa noite, meu amor. O trabalho foi bom hoje? Você está suja de terra, vá tomar um banho, sim? - Sim, isso era sua mãe com um sorriso largo enquanto bebia um vinho e mexia no celular, que porra era aquela? - Seu pai está no escritório, ele vai descer daqui a pouco, vamos ter visitas de novo, então se arrume, tudo bem?

- Aqueles amigos do papai e os filhos dele vão vir de novo? - Coçou a nuca um tanto desconfortável, o último jantar tinha sido terrível, Nayeon se sentia como um porco indo para o abate com a forma que eles sempre diziam apenas como ela já estava passando da idade de casar e como aos vinte e cinco sua mãe já a tinha.

- Sim, Nayeon. Eles vão, por quê? Alguma reclamação? - Sim, ali estava sua mãe, os olhos frios dizendo claramente que poderia muito bem quebrar aquela taça de cristal na cabeça de sua filha se ela a irritasse demais.

- Não, senhora, apenas perguntei para saber como me arrumar. Vou subir para meu quarto.

- Ótimo, querida! Tome um banho, passe aquele perfume que eu te dei! E ah! Eu quase me esqueci! Seu pai comprou um vestido para você usar essa noite, está no escritório com ele, vá buscá-lo, sim? Queremos vê-la usando-o.

- Sim, senhora.

Não queria desobedecê-la apenas para não precisar ir para o hospital no outro dia de manhã receber medicação para dor, por isso, ainda de cabeça abaixada, subiu as escadas em direção ao escritório de seu pai.

As únicas palavras que trocou com ele foi "entre", "está na capa" e "obrigada", nada mais do que isso, mas nada diferente do normal, ficaria surpresa se ele dissesse alguma coisa a mais.

Céus...

Odiava aquilo...

***

Dahyun se sentou no chão da sala de dança completamente exausta, o treino com Seulgi tinha começado apenas há quatro dias, mas Bae não pegou nem um pouco leve nenhuma vez!

Ele estava simplesmente em pé, olhando para a Kim com um sorriso no rosto, parecendo ter adorado o sofrimento da mais nova durante o treino.

- Okay, molenga, por hoje já deu. Vá beber uma água.

- Nossa, se você não fosse casado eu juro que te beijava!

- Tsc, deixa Tzuyu escutar isso. - Bae riu pela forma que as bochechas de Dahyun ficaram vermelhas, adorava encher o saco dela pelo seu relacionamento não oficial com Chou.

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