O Dia Após

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Olá, olá.
Como vocês estão?
Aqui está um CU!

O cabo da minha internet quebrou na rua e um carro atropelou ele!
INFERNO!

ENFIM!
Estou calmo :)

Antes do capítulo, preciso lhes avisar novamente que, teriam gatilhos, principalmente pensamentos suicidas, então...

Bom, após saber isso.
Boa leitura!

***

365 dias até o próximo expurgo

Quando os olhos se abriram, Dahyun encontrou a mesma mulher que a segurou durante toda noite ali, sentada do seu lado lendo alguma coisa em uma prancheta, estava vestida com uma roupa clara, parecia uma enfermeira. Os cabelos longos e escuros estavam presos em um rabo de cavalo e os óculos adornavam o rosto bonito, terminou de analisar o formulário em suas mãos e se levantou para olhar o soro ligado ao pulso da Kim, foi nesse momento que percebeu os olhos dela abertos.

- Oi, Dahyun. Não sei se você lembra, mas sou Chou Tzuyu, cuidei de você quando te achamos durante a noite, você está bem? Sente alguma coisa?

- Sede… 

- Tudo bem, vou pegar uma água para você. Aproveito e chamo a médica, não se esforce, certo? 

A estrangeira quase correu para fora do quarto, estava um pouco cansada, dava para ver em seus olhos, mas Dahyun entendeu assim que a porta abriu, lá fora estava uma zona só pelo pouco que viu, o chão estava cheio sangue, só não tinha gente no teto. Suspirou e analisou o quarto direito, notou mais - no mínimo - três pessoas deitadas em macas ao seu lado esquerdo. 

Então isso é um hospital após o expurgo? 

- Senhorita Kim? Bom dia. - Também conhecia a mulher que entrou com Tzuyu, ela estava lá quando abriu os olhos na van de triagem. - Se lembra de mim? Bom, se não sou Kim Youngsun, pode me chamar de Solar. Vou fazer alguns exames em você, principalmente nos ferimentos de bala, quando eu acabar, Tzuyu irá te passar… um coquetel de remédios.

- Para IST certo? - A médica assentiu tentando claramente ser o mais delicada o possível, Tzuyu estava atrás dela apenas como uma presença em seu quarto a observando com uma atenção que fazia as bochechas de Dahyun arderem. - Tudo bem… pode… pode me dar um remédio para dor? 

- Claro, senhorita, vou lhe aplicar morfina assim que acabar os exames. Com licença, mas vamos precisar pegar um pouco de seu sangue. 

- Mais do que já saiu de mim ontem? Você quer me matar? - Brincou causando uma risada sem graça em si mesma, Youngsun teve que conter o sorriso para não perder sua pose profissional, mas Tzuyu nem precisou, pensar naquela garota morta a deixava zonza. - Foi péssima a piada, não é?

- Um pouquinho sim. Bom! Podemos começar? 

- Sim, tudo bem.

***

- Kai! Eu estou em casa! - Após desarmar o sistema de segurança, Mina entrou quase em desespero, seu maior medo sempre era encontrar seu irmão morto quando entrasse em casa, mas como sempre, o encontrou no sofá, lhe esperando. 

- Oi, Nana! O papai está deitado, eu fiquei de fone o tempo inteiro, do jeitinho que você mandou. 

- Ótimo, príncipe. - Suspirou em completo alívio, duas das pessoas que se importavam estavam bem, ao menos isso sabia. - Ninguém tentou invadir? Você está bem? Não se feriu com nada? 

The PurgeOnde histórias criam vida. Descubra agora