Estamos no carro, eu, meu pai, Abe e a tenente.
_Estamos no vale... Não deveria ter uma fauna mais abundante?- meu pai perguntou enquanto dirigia.
Dessa vez eu vim preparada, uma calça cargo (resolvi ter várias iguais) uma regata por baixo de uma jaqueta, cabelo em uma trança e botas, botas são essenciais na hora de fugir de algum bicho.
_A gente (o esquadrão dela) seguimos a pé por aqui, tá tudo desse jeito.- diz Dariela ao meu lado.- e então, o que tá acontecendo entre você e o cientista?
_Deixamos um membro da nossa equipe para trás, ele me culpa por isso.- diz Abe.
_E ele está certo?- Ela perguntou novamente.
Dessa vez Abe não respondeu, eu me estiquei e pus minha mão em seu ombro para lhe passar conforto.
Do nada começou a chover, mas era estranho, as gotas que caíram tinha uma coloração avermelhada, como.. sangue....
_Que droga de chuva é essa? - ela perguntou novamente.
Eu abri a janela, coloquei a mão para fora, e quando entrei novamente minha mãe, ela estava vermelha. Mostrei a todos e disse: _Com certeza não é uma chuva normal.
[...]
Continuamos seguindo com o carro, até que chegamos a uma parte da trilha que teria que ser a pé, a "chuva" já havia cessado, saímos no carro com armas na mão, por pura precaução.
As poças no chão é de uma água vermelha.
_Eu acho que é ácida.- meu pai diz.
_Chuva ácida?- pergunta Dariela.
_Deve explicar a fauna morta.- a ignorei.
_Não tem muita fonte de poluição química aqui.- fala Jackson.
_Deem uma olhada nisso.- Abe segurava uma grande Pena.
_Ta congelada.
_Como? Nada mais aqui está assim.- diz a morena.
_Não faz sentido.- diz Abe.
_Desde que a gente chegou aqui, nada faz.- falei.
_Quiénes son ustedes!- ouvimos gritar e sacamos as armas. - Quiene son ustedes! - o homem barbudo que saiu da mata começou falar alto, assustado.
_Se afasta!- diz Dariela com autorizadade.- largue a arma!
_Te llevaste los cuerpos?- ele perguntou.- Donde estan los cuerpos
_Señor por favor cálmate.- falei me colocando na frente da arma.-Tu hablas mi idioma, hablas portugues? (Inglês)
_Você pega os corpos?- ele perguntou ao se acalmar.
_Desde quando você fala espanhol?- meu pai perguntou.
_Eu não falo....- falei.
[...]
_Use tranquilizantes para qualquer animal, podemos precisar deles vivos.- diz Abe enquanto andávamos com o homem chamado Thomaz de antes.
_É, eu já vi esse filme antes, sem chance de acontecer de novo.- fala a tenente.
Chegamos ao acampamento, e estava tudo destruído... morto....
_É impressão minha ou aqueles abutres estão nos seguindo?- perguntei retóricamente e andei até os corpos.
_Tinha muito mais corpos da outra vez.- fala Dariela.
_Tomas, o que aconteceu aqui?- meu pai perguntou.
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Zøø- Experimento Øz
Ciencia FicciónDurante séculos a humanidade tem sido a espécie dominante. Domesticamos os animais, os trancamos e matamos por esporte, mas esse em todo o mundo os animais decidirem que basta. E se eles decidirem revidar, e se foi por isso que fomos contratados, e...