aloha

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eu não faço a mínima ideia de quando eu e Rafe voltamos. Talvez, tenha cido no dia da tempestade, ou no jantar com seu pai.

não tinha aliança em meu dedo, não houve pedido, e eu n me lebro de ter aceitado nada. Mas ele estava me gritando da sala do meu apartamento me dizendo para eu adiantar.

porra... eu estava amando nosso relacionamento de mentirinha

- Sofia, vamos perder a porra do avião- ele disse e eu apareci na mesma hora

- você é tão exagerado- disse revirando os olhos e ele carregava duas malas.

entramos no taxi na frente do prédio e Rafe abriu a porta para mim quando terminou de guardar as malas. Entramos no carro e ele se sentou ao meu lado.

- linda? tem certeza de que quer ir, se precisar de mais tempo sabe que está
tudo bem né?- ele disse me olhando

- ta tudo bem, vamos para a porra do havai esquecer essa porra pai-sorri dando um beijo no próprio, e ele retribuiu.

depois de exatas uma hora esperando eu olhei para Rafe com um rabo de olho.

- como eu ia adivinhar que o avião ia atrasar?- ele disse se defendendo

- deveria saber, toda vez que você fica me apressando da nisso- revirei os olhos

- vamos logo- ele disse no momento em que ouviu o nosso voou ecoar pelo aeroporto, nos chamando.

subimos no avião e era madrugada ainda, estava mais frio do que nunca naquela grande lata, e eu e Rafe nos sentamos sozinhos. Fiquei na janela e ele ao meu lado, a única coisa que nos separava era o apoiador de cotovelo, que não demorou muito para ser levantado.

- ta com sono?- ele perguntou sorrindo

- to morrendo- era perceptível em minha voz e meu rosto

- vem cá- ele apoiou minha cabeça em seu peito me abraçando forte. Eu amava o encache perfeito do nosso abraço, eu amava aquele garoto.- você sabe que pode me falar qualquer coisa não é docinho?

Sabia exatamente do que ele estava falando

- olha, eu não o odeio, eu só não processei ainda o acontecimento, ele apareceu tão do nada que nem deu tempo para que eu podesse raciocinar- disse baixinho para que apenas ele podesse me ouvir
- eu não o achei no dia em que minha irmã fez seu primeiro aniversário, não o achei quando passei em uma faculdade, muito menos quando enterrei minha própria mãe, não preciso dele- disse parecendo convencida

- mas quer que ele volte- Rafe me conhecia tão bem que chegava a ser insuportável

- um pai muda tudo né- disse quase chorando e senti seus dedos passearem entre meus cachos escuros

- ah princesa, eu sei bem disso- ele deu uma risada falhada.

- ele não é meu problema, não agora- disse olhando para Rafe e deixando um curto beijo em sua boca. E ele ficou vermelho, ah eu amava deixar ele daquele jeito.

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- uau- disse umas trezentas vezes olhando cada detalhe do local

☆dobrando de turno☆ /obxOnde histórias criam vida. Descubra agora