A DOUTORA

" meu filho não vai crescer com o pai na prisão "

* Babi on *

Já começamos a audiência.

Advogado contra o Victor - o réu Victor Augusto Camilo acusado de ser dono do morro alemão, tráfico de drogas e porte ilegal de armas, o alemão e o maior morro do Brasil em tráfico de drogas e armas de fogo, ele foi preso na última invasão por estar com arma na mão no meio de uma invasão.

B - ele estava com arma na mão mais em nenhum momento ele efetuou algum disparo contra a polícia. - o outro advogado se sentou e eu me levantei. - o Victor trabalha a 7 anos na oficina do morro. - entreguei os arquivos.

Acv - pq ele estava com a arma na mão?

B - ele acordou cedo para ir trabalhar então começaram e ele já estava longe de casa ele achou uma arma no chão e ele precisava se proteger mesmo sem saber usar ele escolheu pegar a arma só para não ser atingido.

Acv - isso não faz sentido Bárbara, pq alguém pegaria uma arma em meio de tiroteio?

B - vc já respondeu sua própria pergunta, pq alguém pegaria uma arma em meio a um tiroteio? Para se proteger óbvio.

Acv - então ele usaria contra alguém.

B - ele não uso, e nem usaria pq a arma estava travada quando os policiais a pegaram e ele não correu ele não exitou ele fez oq os policiais pediram o tempo todo, alguém devendo correria se esconderia ou até atiraria.

Acv - e a acusação de tráfico de drogas?

B - ele só está sendo acusado de ser traficante pq está sendo acusado de ser dono do morro. - fui até o juiz. minhas testemunhas por favor?

Juiz - pode entrar a testemunha Fernanda da conceição Silva. - ela entrou e foi encaminhada até o acento. - pode começar Bárbara.

B - bom dia Fernanda.

F - bom dia doutora.

B - desde quando a senhora conhece o Victor Augusto?

F - desde que ele começou a trabalhar na oficina do meu marido.

B - como e o Victor dia a dia? Qual e a relação dele com as pessoas?

F - ele e muito calmo e muito trabalhador nossa um anjo, me ajuda sempre que eu peço, muito gentil e quer ajudar todo mundo.

B - a quanto tempo ele trabalha na oficina?

F - a sete anos ele e muito amigo do meu filho.

B - entendo, qual e o horário do Victor?

F - ele optou por trabalhar de manhã das seis da manhã as três da tarde.

B - ok, obg. - me sentei e o outro advogado se levantou.

C - quem e essa? - sossurrou muito baixo.

B - só concorde com tudo oq eu disser.

C - Bárbara. - me reeprendeu baixo.

B - vc sai solto daqui eu prometi. - disse baixo.

C - vc não joga sujo não lembra? - disse e baixo.

B - realmente mas meu filho não vai crescer com o pai na prisão. - disse baixo e ele se calou.

Acv - como vcs chamam o réu Victor Augusto Camilo na morro?

F - Victor ou Vic.

Acv - o réu nunca bebeu nem fez coisa errada?

F - não que eu tenha visto, Victor criou os dois irmão sozinho, sempre foi um menino muito trabalhador.

Acv - acabei. - tinhas irritação na sua voz.  Ele se sentou e a Fernanda saiu. - pq vc chamou ela e não o marido o dono da oficina?

B - pq ficaria muito óbvio. - me levantei. - tá aqui os exames toxicológico, fizemos de sangue, pulmão, unha e celulas do braço. - entreguei aos jurados o juiz e o advogado contra o Victor, eles deram uma olhada.

Acv - eu tenho uma testemunha mereticima. - me sentei.

Continua...