I'm gonna have a baby

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Oi gays, bom trouxe essa fic aqui porque eu só lia fic Clexa até Sheibi aparecer e acho justo trazer essa história incrível pra esse mundinho, qualquer dúvida, erro, etc é só comentar ou se pá a gente conversa pelo tt (esseipsiloncae), divirtam-se e apaixonem-se por essas linhas, assim como eu o fiz quando li essa história pela primeira vez.

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Estou arrumando os erros que estou encontrando, ignorem essas atualizações do mesmo capítulo hehehe

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Qualquer um que tenha conhecido Sheilla Castro (ou teve um breve momento de conversa com ela no elevador) concorda com a absoluta certeza que essa mulher não tem condições de criar um filho. Claro que ela não seria uma mãe má ou negligente, na verdade, como quase tudo que ela faz na vida, ela teria bastante sucesso na educação do seu filho, assim como ela tem em sua profissão, uma advogada exemplar. Talvez fosse a falta calor humano ou a aparente ausência de emoção que faz as pessoas que estão ao redor de Sheilla terem a certeza que ser mãe não era algo que Sheilla estava apta a fazer.

De qualquer forma, quando Sheilla anunciou a família que queria ter um bebê, bom, digamos que eles não receberam bem a notícia e talvez tenha havido uma falta de apoio imediato por parte deles.

– Um bebê.

Sheilla tentava manter sua respiração calma e lenta. Ela costuma a fazer isso quando se sentia irritada ou frustrada com algo.

– Sim, um bebê Thata, essa já é a terceira vez que você repete isso, eu não achava que "ter um bebê" fosse tão difícil de entender assim.

Thaísa balançou a cabeça, como se não acreditasse que estava acordada e realmente tivesse escutado aquelas palavras, na verdade ela tinha quase certeza que iria acordar em algum momento, suando frio e aliviada porque sua irmã não estava realmente querendo se tornar mãe.

– Quer dizer... você e um bebê...

Sheilla se afundou no banco de madeira da sala de jantar da sua irmã e bufou com impaciência.

– Eu queria que você fosse a primeira pessoa a saber, mas sabia que iria ser um erro dizer a você, eu sabia.

– Não, não, eu só, é que, E-eu – Thaísa andava de um lado a outro como se tivesse ingerido uma quantidade absurda de açúcar, enquanto tentava achar as palavras certas para falar com sua irmã. – Eu só estou um pouco chocada, ou talvez muito. Aliás chocada é a palavra errada. Quero dizer...

– Você quer dizer a palavra horrorizada ao invés de chocada – Sheilla brincou, cruzando os braços sobre o peito.

– Não – Thaísa disse com firmeza, apontando um dedo severo para a irmã. – Não. Definitivamente não. É só, eu não entendo, porque isso, Sheillinha?

Sheilla suspirou e olhou para suas mãos, brincando impaciente com seus dedos em seu colo, e franziu a testado – Eu só... eu... – Na verdade, ela sabia o quão difícil ia ser explicar isso para Thaísa, era sempre difícil explicar qualquer coisa pra ela, até mesmo na sua infância. Thaísa, sabia que Sheilla não era do tipo de pessoa que adorava crianças ou bebês, desde muito jovem. Nunca houve uma pessoa menos materna no planeta do que uma Sheilla de 16 anos que tinha que tomar conta de sua prima, duas vezes por semana para ganhar um pouco de dinheiro. Caroline tinha apenas quatro anos e ela podia ser um terror quando queria. Thaísa provavelmente poderia lembrar como se fosse ontem, os dias que a jovem Sheilla chegava em casa, depois de seu trabalho como babá, se jogava no sofá e dizia que nunca, nunca, nunca mesmo, iria ter filhos.

Então a jovem Sheilla focou com tudo em seus estudos, não fazendo mais do que seus pais esperavam, todos na família incluído Thaísa e sua meia-irmã mais velha Fabiana, eram estudantes modelo. Todas se formando com prêmios e títulos. Sheilla sempre foi aquela estudante dedicada que sabia exatamente o que queria para sua vida assim que começou o ensino médio, nunca houve um momento em que ela deixou fora de foco o seu propósito profissional, ser uma advogada de sucesso. 

Feels Like Home | SHEIBIOnde histórias criam vida. Descubra agora