I Shouldn't Have Told Them

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Eu disse ontem no tt que iria postar mais dois capítulos mas devido aos acontecimentos ficou bem óbvio o porque não postei, fanfic é coisa pra fã gente (tá literalmente no nome do negócio), não é o tipo de coisa que você leva pra pessoa PRINCIPALMENTE se ela for de outra geração que não sabe o que é isso, pq pode dar muita merda, isso aqui é o off do off, então já deixo avisado que se tiver esses surtos de novo, tão rápido como Feels Like Home surgiu ela desaparecerá. Eu sei que tem histórias realmente muito boas como Sheilla bailarina, Gabi complexada, Gabi surfistinha, a que tem a Alex, etc etc, mas essas obras de arte é pra gente apreciar e surtar juntas, não mandar um bagulho desse pra uma Bi Campeã Olímpica po. Não vou falar divirtam-se, porque esse capítulo é triste, mas no próximo que TALVEZ saia hoje, espero que apreciem.

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Na noite que Sheilla tinha enviado a cópia do contrato para o e-mail de Gabriela, a morena resolveu fazer uma visita em seus sonhos.

Era estranho, Sheilla poderia lembrar de ter pensando isso, mesmo quando estava inconsciente. Ela não tinha sonhado desde que era uma criança, bom, pelo menos não um que ela tenha lembrado. Mas ela podia ver claramente um sorriso através da sua névoa do sono, era um rosto totalmente familiar. Gabriela estava dizendo alguma coisa, mas é claro que Sheilla não podia ouvir o que era. O sonho era brilhante, cheio de cores e luzes. Quando ela acordou, ela não sabia o que sentir.

Isso era novo também, como se já não bastasse sonhar e lembrar do sonho, ela também não conseguia decifrar o que estava sentindo depois dele.

Quando o sol nasceu e ela teve que se levantar para ir ao trabalho, passou a maior parte do tempo tentando acalmar seus nervos. Amanhã seria quarta-feira, e teoricamente seria o dia que sua vida iria mudar. Melodramática, ela sabia, mas quando ela olhou ao redor do seu apartamento vazio e imaginou alguém aqui, correndo ao redor dos móveis e seguindo o caminho que os filhos de Caroline costumavam a fazer, quando eles eram pequenos. Ela não podia deixar de sorrir. Além do mais, quando ela pensou sobre a pessoa que ela confiou para carregar seu filho, seu sorriso se alargou. Ela sempre tinha sido preocupada sobre ter uma barriga de aluguel que era impessoal e excessivamente profissional durante todo o processo, mas pela primeira vez em sua vida, ela tinha um pouco de medo e incerteza sobre isso. Ela precisava de uma amiga, não de uma parceira de negócios.

O contrato não tinha nada de surpreendente, ou pelo menos não pra ela. Ela deixou o formato de linguagem tão fácil, quanto o possível. A última coisa que ela queria era que Gabriela não entendesse nada. Mas ela era uma advogada também, e estava em sua natureza deixar tudo explicado. Na primeira parte, ela esboçou o que ia acontecer, brevemente e em termos simples. Na segunda, ela falou sobre o dinheiro, ela escreveu que iria cobrir todas as despesas médicas, o que já era esperado, afinal era o seu bebê, é claro que ela iria cobrir todos os custos associados com a gravidez. Ela também destacou o pagamento para a agência de barriga de aluguel. Mas a maioria do pagamento era destinado a Gabriela, metade agora e metade depois do nascimento, era uma coisa justa.

Ao escrever a parte do dinheiro, Sheilla ficou com um gosto ruim na boca. Pela primeira vez em sua vida, ela se deixou ficar um pouco sentimental, e o fato que Gabriela iria ser paga para fazer isso, parecia estranho. Claro, Gabriela estava fazendo apenas por dinheiro. Por que mais alguém iria se tornar uma barriga de aluguel? Sheilla se perguntou. Bom, poderiam haver barrigas de aluguéis no mundo que faziam o que faziam por amor, para trazer uma vida ao mundo e ajudar mulheres que não podiam ter filhos. Mas então havia uma grande quantia de dinheiro envolvida, o que não era um mau motivador, sejamos sinceros. Sheilla se repreendeu por esses pensamentos, ela disse a si mesma que estava sendo estúpida, Gabriela poderia parecer fácil de conversar e fazer o caminho da amizade, mas ela era uma parceira de negócios. Nenhum interesse em nada mais além do dinheiro.

Feels Like Home | SHEIBIOnde histórias criam vida. Descubra agora