Okay

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Sheilla tem que admitir que não esperava um parabéns de Fabiana, mas essa conversa acabou sendo pior do que ela esperava, mas mesmo assim ela seguiu com o plano e aqui estava ela, um mês depois em pé em uma farmácia procurando um teste de gravidez, ou talvez vários, é melhor se garantir. 

Sheilla sabia que era raro o processo de fertilização funcionar logo de primeira, o que não impediu ela de ter esperanças, mas no seu terceiro teste ela já tinha a certeza, ela realmente não estava grávida, indo de volta ao seu médico e repetindo diversos exames, ele constatou que o útero dela não era estável para manter um bebê e seus hormônios não estavam tão em alta também, o que claro, deixou Sheilla inconsolável.

Todos de sua pequena família estavam esperando a notícia se havia funcionado ou não, Sheilla sabia que iria ouvir vários suspiros de alívio de sua irmã mais velha Fabiana ao dar a notícia, Thaísa também parecia aliviada mesmo que triste, quase todos disseram a Sheilla que assim era melhor e que talvez isso tenha sido um sinal. Bom, todos menos Caroline.

– Sinto muito, Sheilla. Eu realmente sinto.

Sheilla não a olhou, apenas repousou seu olhar sobre o tapete. – Não é sua culpa.

– Não – Caroline balançou a cabeça com os lábios franzidos. – Quer dizer, eu sinto muito que você teve que ouvir tudo isso, de Fabiana e Thaísa.

Bufando um pouco, Sheilla olhou para sua prima com um olhar perplexo. – No fundo, era algo que eu já esperava.

Caroline olhou para a porta da cozinha com cautela, quase comicamente, e inclinou-se ainda mais para a frente. Sheilla fez o mesmo, seus olhos se estreitando com a confusão. – Você sabe... – Caroline disse suavemente. – Eu não queria dizer nada antes, mas... você sabe que há mais de uma maneira de ter um bebê.

– Bom, mesmo se eu fosse menos gay, a maneira tradicional não iria funcionar, meu médico deixou claro isso. – Sheilla disse bruscamente.

Caroline revirou os olhos. – Não, eu estou falando de outro modo.

Sheilla cruzou os braços. – Você não quer dizer... já pensei sobre isso, Carol, mas eu... seria...– Ela ficou em silêncio, balançando a cabeça ligeiramente.

– Por que não? – Caroline respondeu com firmeza. – Você quer uma criança. – Ela suspirou. – Eu tenho um amigo, que o primo de sua namorada trabalha em uma agência de barriga aluguel. Eu posso entrar em contato e talvez te passar o número.

Sheilla fechou os olhos e soltou o ar lentamente. É claro que ela pensava sobre barriga de aluguel. Porém algo sobre todo o processo parecia aterrorizante. A noção de confiar em alguma outra mulher, uma estranha, com algo tão grande e importante, aterrorizava Sheilla.

Mas, aqui estava ela. Uma mulher com problemas de confiança e sem filhos. Algo ia ter de mudar. Ela olhou para Caroline que ainda estava olhando para ela com um sorriso.

Ela suspirou. – Okay. 

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Revisei essa bagaça mil vezes, sempre reviso, mas caso tenha erros de nomes, descrições, etc e alguém queira pontuar até mesmo nos comentários eu agradeço bastante, por conhecer a história de cabo a rabo eu meio que leio ela no automático então a adaptação fica um pouco complicada, enfim... espero que gostem...

Feels Like Home | SHEIBIOnde histórias criam vida. Descubra agora