-23- MATA-ME DE PRAZER

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21 de dezembro

O cheiro de vela queimando invadiu meu nariz naquela manhã enquanto abria os olhos e encarava o teto do quarto. Senti alguém se sentar ao meu lado, pressionando seu corpo contra o lençol, algo fazia barulho no chão parecendo saltitar sobre ele. Virei meu rosto e Sebastian estava parado me olhando, com um sorriso no rosto e uma bandeja em sua mão com café da manhã, incluindo um pequeno cupcake com uma vela em cima.

– Bom dia! Feliz aniversário! – Ele colocou a bandeja em meu colo.

– Bom dia. Obrigado! – Sorri de volta. Havia me esquecido do meu aniversário.

Ele me deu um rápido beijo nos lábios e então pegou Pongo que estava tentando subir na cama e o colocou em meu travesseiro, Pongo pulava em meu ombro tentando lamber meu rosto enquanto Sebastian sorria nos vendo. Ele usava uma fita vermelha em volta do pescoço como se fosse um pequeno presente. Ri quando vi a fita.

– Hoje lhe levarei em um lugar.

– Restaurante?

– Não. É uma surpresa. Você irá gostar. – Passou a mão em meus cabelos. – Agora coma. – Levou um morango até minha boca. O comi.

– Você não irá trabalhar hoje? – Perguntei.

– Não. Tirei o dia para ficar com você.

– Legal.

– Apenas legal? – Me provocou com um sorriso no rosto.

– Muito legal?

– Melhorou. – Outro beijo nos lábios.

Durante a tarde almoçamos no quintal, Sebastian havia colocado flores espalhadas pelo local para meu aniversário, rosas vermelhas e brancas enchiam os vários vasos de porcelana colocados de forma meticulosa pelo quintal. Ninguém cozinhou naquele dia, ele preferiu ligar em um dos seus restaurantes favoritos e pedir um almoço especial para nós. Até mesmo Pongo ganhou um enorme filé.

Após termos visitado Alexsander, Sebastian tinha se transformado por completo, era constantemente alguém doce e gentil, e até mesmo vulnerável. Era interessante conviver apenas com esse seu lado. Acredito que minha mudança de comportamento também tenha influenciado em sua transformação. Eu acordava cedo e fazia o café da manhã dele, limpava seus lábios com um guardanapo, nos beijamos constantemente, transávamos diariamente, ele sempre se preocupava em me proporcionar prazer, e depois eu dormia em seus braços. Sebastian me levava a lugares para comermos, fazíamos as compras de casa juntos, me dava presentes, abraços e doces. Parecia profundamente feliz por poder me ter daquela forma.

Depois do almoço Sebastian não deixou que eu comesse mais nada, dizendo que seria melhor para mim quando chegássemos ao local no qual ele gostaria de me levar. Fomos para a sala e ali assistimos Castelo Animado, uma animação que eu havia feito ele comprar para vermos. Sebastian se sentou no sofá e abriu o braço para que me deitasse sobre seu peito, eu podia sentir o cheiro do seu perfume em seu pescoço. Era intenso. Ele notou que eu tentava cheira–lo.

– Gostou?

– Sim – Respondi timidamente, me afastando um pouco.

– Não precisa se afastar. – Fiquei encarando-o.

Ele levou seus lábios macios até os meus e então sua língua invadiu minha boca, aproximei meu corpo mais próximo do dele e sentei em seu colo. Sebastian apertava meu quadril com força enquanto brincava com minha língua.

BABY, ME CHAME DE MESTREOnde histórias criam vida. Descubra agora