-7- A MÁ EDUCAÇÃO DE ALEC SUTCLIFF

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Havia absorvido o que poderíamos chamar de atitude rebelde, perante as ações supostamente carinhosas de Sebastian, nada muito extremista, mas o mínimo era suficiente para incomoda-lo, e isso era suficiente para mim.

Quando Sebastian terminou de secar meu corpo, me puxou com ele para o quarto, debrucei nu sobre a cama, sentindo seu lençol estupidamente macio tocando suavemente cada parte frontal do meu corpo, virei meu rosto para ele e o observei me fitando, ele parecia se segurar para não me deflorar naquela cama, tive a certeza disso quando ele ficou de frente para mim, deixando aquele enorme volume em sua calça visível aos meus olhos. Soltei uma risada silenciosa e irônica olhando em seus olhos, como se estivesse gozando de seu patético ser.

– Vista logo suas roupas, tenho que ir trabalhar. – Jogou as roupas na cama.

– Não quer me vestir?

– Não.

– Tem certeza? – O encarava, com um olhar provocador.

– Se levante então.

Fiquei em pé na sua frente, ele se abaixou e passou a cueca pelas minhas pernas, e depois um short preto de tecido leve, o abotoando logo em seguida, colocou meias em mim, eram pretas e atingiam o meu joelho, depois se levantou indo em direção ao closet novamente.

– Não tente fugir, a casa continua trancada. – Falou ao entrar.

Não tinha intenção de tentar fugir naquele momento, sabia que seria em vão e só ganharia mais um curativo em meu corpo.

Sebastian voltou com algumas coisas em mãos, uma delas era um kit de primeiros socorros.

– Senta na cama.

Me sentei.

Ele retirou meu curativo anterior e limpou a região, ainda não havia colocado uma camisa e mim, provavelmente devia ter receio de suja-la, e isso incomodaria sua personalidade obcecada por organização e limpeza. Aquilo me fazia pensar no quanto fui idiota em acreditar que Sebastian simplesmente deixaria suas roupas jogadas no chão do banheiro daquela forma na noite anterior, e ainda com as chaves de casa dentro dos bolsos. Ou talvez eu tenha apenas pensado positivamente.

Depois que limpou colocou outro curativo no lugar, não sorria, apenas se mantinha sério e concentrado. Quando ficou em pé em minha frente levei minha mão até sua calça, segurando seu volume em minhas mãos, que agora parecia não estar mais tão rígido assim. Ele me encarou.

– Não comece. – Seu olhar de reprovação novamente sobre mim.

O ignorei.

Minha mão continuava a toca-lo, sentindo ele se enrijecer outra vez, ouvi Sebastian suspirar, enquanto cerrava seus punhos.

– Eu disse "NÃO COMECE"! – Segurou com força em meus dois braços, me chacoalhando.

Não me abati, apenas ri ironizando seu comportamento.

– Realmente não sei o que deu em você... – Voltou a fazer o curativo em minha cabeça. – Levante os braços. – Colou uma camisa branca em mim assim que terminou.

Sebastian segurou minha mão com força e me puxou com ele escadaria abaixo, passamos na lavanderia para deixarmos minhas roupas sujas e depois nos sentamos em volta da mesa de jantar para tomarmos café da manhã. Não entendi a razão dele colocar tanta comida sobre a mesa sendo que não comeríamos nem mesmo um terço daquilo, acredito que ele a organizava daquela forma apenas por estética, e nada mais.

BABY, ME CHAME DE MESTREOnde histórias criam vida. Descubra agora