Pongo corria pelo quintal enquanto eu jogava uma pequena bola para ele pegar, fazia alguns dias desde que ele havia chegado a casa de Sebastian para me fazer companhia e confesso que realmente estava sendo interessante tê-lo por perto. Quando Sebastian saia para o trabalho de manhã, e me deixava na cama, Pongo saia de sua pequena cama no quarto, que Sebastian havia comprado para ele enquanto voltava do trabalho, e começava a puxar o cobertor e o lençol para que eu o pegasse e o deixasse dormir comigo. Eu sempre deixava.
Então ficávamos algumas horas amais na cama, juntos, até eu ter que levantar para fazer o almoço. Sebastian com o tempo passou a almoçar comigo, saia do trabalho e dirigia até em casa para comermos juntos, depois voltava para seu escritório e eu ficava junto a Pongo, andando pela casa e arrumando coisas.
Lavava roupas, as passava, as dobrava, fazia sobremesas, comidas em geral, lavava louças, organizava a casa, retirava quaisquer vestígios de pó que resolvesse repousar sobre algum móvel, dava banho em Pongo e buscava sempre brincar com ele, depois tomava banho na enorme banheira de Sebastian, gostava de me afundar na água e ficar pensando lá dentro após um dia cansativo.
Naquele dia, como os anteriores, Sebastian veio para almoçar, enquanto eu o servia ele me contou uma coisa nova que aconteceria, algo que até então não havia ocorrido em minha presença: uma visita.
– Hoje à noite um amigo meu irá vir jantar conosco.
– Ah, tudo bem. Eu faço o jantar e deixo aqui para vocês. – Respondi, colocando uma pequena quantia de arroz no prato de Sebastian. Ele gostava de comer tudo em pequenas porções, e depois repeti-las.
– E você irá para onde? – Perguntou, curioso, me olhando.
– Lá para cima? – Questionei, com um pouco de dúvida.
– Mas por que?
– Você quer que eu coma aqui em baixo com vocês? – Parei de servi-lo e fiquei encarando-o, bastante curioso.
– Isso não é óbvio?
– Mas...
– Está tudo bem. Você usará a peruca e as lentes novamente. Tudo bem?
– Ah. – Provavelmente teria que passar a noite fingindo ser outro alguém. David, ou qualquer outra pessoa que não fosse eu mesmo. – Tudo bem.
– Gostaria que você preparasse algo mais requintado hoje à noite. Use alguns dos livros de receitas da cozinha. – Arroz, saladas, peixes, frango, carne vermelha, comida vegana, etc, Sebastian tinha vários livros em um armário na cozinha para ensinar as mais variadas formas de fazer cada tipo de alimento existente no país, e até no mundo.
– Tem alguma ideia especifica?
– Peixe. Acho que ele vai gostar de peixe essa noite. – A verdade era que Sebastian tinha verdadeira obsessão por comidas vindas do mar. Alguns dias atrás tive que fazer lula pela primeira vez em minha vida, e detestei o processo.
– Merluza? Tilápia? Salmão?
– Fica a sua escolha. – Sorriu para mim ao responder.
– Está bem.
Depois que Sebastian terminou de almoçar, ficamos conversando como sempre, até que ele me levou até o quarto onde transamos por alguns minutos, a desculpa daquele dia foi supostamente o cheiro de hortelã que estava em minha pele devido a um creme que eu havia passado. De acordo com ele aquilo lhe dava vontade de me devorar. Ele me colocou de quatro, apoiado na cama, e me penetrou até que eu sentisse seu membro aumentando de tamanho, pulsando e jorrando dentro de mim. Sua boca ofegante mordia levemente minha orelha.
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BABY, ME CHAME DE MESTRE
Roman d'amourAlec Sutcliff é um típico garoto do ensino médio, tomado por inseguranças e traumas advindos do passado, que acabará de se mudar para uma nova cidade. Durante uma noite, voltando de um encontro com seus novos amigos, Alec é abordado por um desconhec...