-30- A MORTE LHE CAI BEM

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Borboletas pousavam sobre as flores do jardim enquanto Pongo tentava pega-las com a boca, as nuvens voavam rápidas com a ventania daquela tarde, meus cabelos dançavam no ar e batiam contra meu rosto, o quintal era coberto com as flores da grande árvore, Sebastian apareceu na porta dos fundos, sorrindo, usava uma camisa branca e uma bermuda de sarja cor caqui, e então eu cheguei à conclusão que deveria tomar uma decisão.

Levou três dias para que um amigo de Sebastian lhe entregasse meus documentos falsos, eu era oficialmente Angel a partir daquele momento, com meu novo passaporte teríamos a chance de irmos embora do país e deixarmos tudo e todos para trás. Japão havia se tornado o nosso futuro lar, e no dia seguinte estaríamos indo para uma nova fase de nossas vidas, como um casal feliz morando em uma casa de arquitetura japonesa, encontrada por uma amiga de Sebastian que morava em Quito. Aparentemente Sebastian tinha muitos amigos que podiam lhe ajudar naquela criteriosa e delicada fuga.

Não estava mais usando perucas, meus cabelos tinham sido tingidos na noite passada com uma tinta que Sebastian trouxera contigo, então me tornei oficialmente um garoto ruivo. Fiz um corte repicado para parecer com a peruca que usava antes, e Sebastian me permitiu cortar o dele também, fiz um corte social, que lhe deixou ainda mais belo, pois agora suas mechas de cabelo não cobriam mais parte do seu rosto. Eu havia pego prática de cortar cabelos enquanto passei aqueles meses morando com Sebastian, tendo que aparar os meus quando ele saia de casa, já que ir a um salão ou barbearia era simplesmente impossível. Embora ele preferisse que eu deixasse grande para que assim pudesse puxa-lo quando me colocasse de quatro em sua cama.

Senti seus lábios frios tocarem meu pescoço, fazendo com que eu me arrepiasse, não por sentir prazer, mas por me sentir como se estivesse sendo flagrado com os pensamentos que vinha tendo.

– Você está com um cheiro tão bom. – Disse.

– Estou testando aquele novo perfume que você me trouxe. – Respondi, carinhosamente.

– Gostei dele. – Segurou meu cabelo e puxou minha cabeça para trás, enquanto beijava meus peço ferozmente, provavelmente deixando marcas.

Enfiou a mão por dentro da minha camisa e a passou pelo meu peito e barriga, então desceu, invadindo minha bermuda e minha cueca, passando a brincar com meu membro. Podia sentir o dele duro e pulsando logo atrás de mim. Sebastian me empurrou até o muro, desceu minha bermuda junto a minha cueca, se abaixou e me lubrificou com sua língua molhada, não levou muito tempo até que ficasse em pé e eu sentisse seu enorme membro duro e pulsando me tocando, e então se adentrando em mim. Ele me penetrava com força, enquanto puxava meu cabelo e mordia meu pescoço.

– Eu poderia te foder o dia todo. – Dizia em meus ouvidos, enquanto me masturbava com sua mão.

Eu gemia, tentando me controlar para que os vizinhos não ouvissem, mas Sebastian parecia querer que eles ouvissem, pois me penetrava com força, de forma selvagem e brutal, apertando meu quadril, e as vezes dando fortes tapas.

– Vou gozar, Baby! – Ouvi ele gemer como um animal feroz, e então me encher com seu néctar, no mesmo momento que suas mãos fizeram meu membro explodir de prazer. Ficamos ofegantes na parede por um tempo até que ele saiu de dentro de mim.

– Vamos tomar um banho? – Perguntei.

– Vamos. – Me beijou nos lábios, arrumei minha roupa e fomos para o chuveiro.

No chuveiro transamos mais uma vez, enquanto a água caia sobre nós, Sebastian passava a mão por cada parte do meu corpo, até que me levantou, deixando meu rosto de frente para ele, minhas pernas entrelaçaram sua cintura, e seu membro entrou em minha mais uma vez, por completo. Minhas costas apoiadas na parede, enquanto sua língua brincava com a minha, me fodia de forma intensa, de modo que eu sentia vontade de tê-lo todo dentro de mim.

BABY, ME CHAME DE MESTREOnde histórias criam vida. Descubra agora