Capítulo 7

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Olá pessoinhas lindas 🥰 Em primeiro quero agradecer as leituras e votos nesta história, os comentários também, saibam que me deixam muito feliz e animada em escrever quando me contam o que estão achando da história, para agradecer o apoio que estão me dando trago hoje um micro combo de dois cap 🤭
Espero que gostem, e espero o surto de vocês nos comentários 🙈😘




O apartamento estava silêncio, quase vazio, exceto  pelo jovem que mexia e remexia as panelas na pequena mas confortável cozinha, os temperos eram misturados aos poucos, os legumes espalhados pelo balcão se misturavam ao arroz que tinha sido acidentalmente  derramado ali

— Não Plan eu já disse que não posso – a voz que começou a ser ouvida assim que a porta do apartamento foi aberta era de Tul, que chegava do seu turno na delegacia, e sua conversa no telefone foi interrompida quando o cheiro de fumaça e o grito de dor chegaram ao seus ouvidos

— Gulf, aí minha Deusa – largando sua bolsa pelo chão e o celular sobre o balcão em meio a tomates e repolhos ele corre em direção ao mais novo, que se encolhia com a mão entre as perna praguejando baixinho
— Rápido coloca embaixo da torneira – o ômega arrasta o mais novo em direção a pia e mergulha sua mão embaixo da água gélida, logo desligando a panela de oleo que pegava fogo sobre a chama do fogão e corria pra abrir as janelas do apartamento afim de dispersar a fumaça densa e escura

— Filhote você está bem ? Machucou em outro lugar ? – Tul o examinava exatamente como uma mãe preocupada com seu bebe
— Não foi nada, me desculpa, eu só queria ser útil em alguma coisa, então pensei em fazer o jantar mas – a frase nem precisava ser terminada, bastava olhar para o caos naquela cozinha, se uma bomba tivesse explodido ali Tul não saberia a diferença

— Oh pequeno, eu disse que não precisava se preocupar, você é um convidado nesta casa – os olhinhos cabisbaixos de Gulf fizeram Tul sorrir e se sentir mal internamente — Tudo bem vamos ver o que podemos aproveitar de tudo isso, mas primeiro vamos ao hospital – já pagando a bolsa do chão e o celular onde a chamada de Plan já havia sido interrompida a muito tempo - se duvidar enquanto Tul ainda estava falando - o omega mais velho caminha em direção a porta esperando por Gulf

— Tul é serio não – mas obviamente a frase não foi concluída e Gulf teria que deixar por isso mesmo, já que um 'shhh' veio do mais velho enquanto ele tinha a bolsa pendurada em um dos ombros, a mão tranquilamente acomodada sobre a cintura e a outra segurando a porta aberta apenas fazendo movimentos com a cabeça indicando que o menor deveria atravessá-la sem mais nenhum resmungo, naquele momento Gulf entendeu e quase imitou o bico beiçudo que Plan fazia quando era repreendido exatamente assim

🌻☀️🌻☀️


— Tudo bem já fiz sua ficha, sente-se confortável na maca que alguém – a frase de Tul foi interrompida pelo aparelho que tocava em sua bolsa, pedindo licença e jurando voltar em breve o amigo saiu do pequeno leito onde foram instruídos a esperar.

Ainda que tivesse tentado convencer Tul que de o ferimento não era nada demais, agora o menor tinha que dar o braço a torcer, sua mão ardia e as bolhas que se formaram ali eram realmente feias

— Senhor Gulf Kanwut, prazer sou doutor Mew Supp – a frase foi interrompida pela surpresa de reconhecer o dono do nome, ambos os homens se encaram por alguns minutos sem pronunciar uma palavras se quer, só quando Gulf foi se ajeitar na cama, buscando fugir daquela quase hipnose, e sua mão raspou no lençol, lhe fazendo soltar um ofego de dor, foi que p médico que pareceu recuperar o raciocínio se aproximandoo do garoto

— Posso dar uma olhada ? – Gulf não sabia por que aquele homem o deixava tão inquieto, além de uma sensação estranha ele não sentia nada sobre o homem, não podia captar feromônios vindo dele, ainda que sua aparência fosse de um belo exemplar de Alfa, a aura de poder que acompanha tais pessoas não podia ser sentida nele, talvez um beta bem desenvolvido, pensou o garoto, já que obviamente o médico não poderia ser um ômega.

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