金 ≀ théâtre et art " woosan

Que tal lirango?

Será que a palavra surpresa seria uma opção dos oitenta e cinco sentimentos rondando em meu corpo agora? Será que eu esteja tão surpreso aí ponto dos meus olhos se arregalar como loucos? Eu não entendia, realmente não entendia oque eu estava sentindo agora.

Eu estava a dois minutos naquele estado - totalmente em choque -, não sabia o que falar, nem piscar, nem me mexer, não sabia nem respirar mais. San me olhava esperançoso, seus olhos estavam brilhando, seu pequeno sorriso estava um pouco tremido pelo nervosismo presente. Eu estava demorando para dar uma resposta, eu tenho que pensar.

Alguns flashes apareceram diante dos meus olhos, momentos com Suho e com San; talvez aquilo seria uma demonstração de quem devo escolher, os dois estavam dispostos, ao meu aguardo. Suho é um ótimo parceiro, carinhoso, protetor, engraçado e sempre estará ao lado de quem merece. Mas como eu disse antes; ele é o 8 do meu 80.

- Woo?

Só agora que percebi, eu não havia dado a resposta ainda. San não estava mais sorrindo, seus olhos estavam demonstrando preocupação, mas ainda sim não perdia seu brilho.

- Oi? - pisco várias vezes.

- Você está bem? - ele indaga preocupado.

- Sim.

- E então? Você aceita? - ele estende a caixinha com os anéis de côco com manchinhas de vaca sorrindo abertamente.

- Aceito, cowboy Choi - sorrio abertamente e sinto seus braços fortes rodearem meus ombros, ele me abraçava que nem um urso.

- Eu achei que você nao iria aceitar - sussurrou em meu ouvido.

Retribuo o abraço e o aperto com um pouco de força para espantar o nervosismo que ainda estava nele. Sua respiração estava pesada, sentia um molhado em minhas costas. Ele estava chorando.

[...]

Nós estávamos exaustos, simplesmente deitados na cama do quarto do mais velho, de pijama, com várias besteiras rodeadas por nós enquanto assistíamos um filme que não tinha muita repercussão. Estamos como unha e carne, não desgrudamos por nada; até porquê, estamos namorando agora, aumentando nossa intimidade um com o outro.

O silêncio que está em nós é agradável, afinal, estávamos prestando atenção no filme; ele fazia carinho em meus braços e eu coloco alguns pedaços de chocolate em sua boca. Penso em como vai ser quando voltarmos para cidade, não sabemos se vamos continuar do mesmo jeito que estamos, ou se vamos nos afastar por conta do trabalho do mais velho e do meu curso que nos ocupa muito.

- No que está pensando, Woo? - indagou o mais velho.

- Em como vai ser quando voltarmos para a cidade - respondo me aconchegando em seu peitoral.

- Já vamos depois de amanhã e nem pensei nisso, a gente vai se afastar logo nos primeiros dias, Woo? - dá para sentir um pequeno desespero em suas palavras, o medo deve ter se instalado no coitado.

- Bom, eu vou fazer de tudo para ter tempo para nós, só não sei você - solto a bomba devorando um pedaço de chocolate em barra que estava esquecido na cama.

- Eu irei fazer até o impossível para nós, pode confiar - suas palavras me deixam feliz por dentro, ele vai fazer o impossível e encarar a rotina na cidade.

Isso me deixa abobalhado, na verdade ele que me deixa abobado.

[...]

Yeosang está bem elétrico com tudo, literalmente com tudo, ele não parava nem para respirar direito, mesmo com alguns chamados do Seonghwa para ele parar e descansar um pouco, ele não para, tenho que achar um botão para desligar esse moleke.