Capítulo 17

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Dante 💥

Maratona 1/6

Espirrei o perfume no cangote, peguei o Rolex, corrente, carteira colocando no bolso ficando pronto, cheguei na sala e encontrei o Daniel sentado assistindo algo na tv, como a gente era de faculdade diferente, esse era o único horário que a gente acabava se batendo dentro de casa.

- Todo no naipe, que isso. - Ele disse assim que me viu. - Dá uma voltinha. - Ele pediu e eu dei risada dando uma volta e parando numa pose. - Que gato.

- Aí brigado. - Falei com voz afetada e ele riu. - Pensei que você ia na festa. - Ele negou.

- Cansadão filho, o pai trabalha. - Ele se esticou no sofá. - Já outras pessoas.

- Passa na cara mermo, filho da puta. - Chutei a perna dele e ele riu fazendo cara de dor.

- Chuta o cú, arrombado. - Ele xingou alisando a perna.

- Nossa, que carinhoso. - Ele riu mostrando o dedo médio. Peguei o celular e mandei mensagem pro Vini, assim que ele respondeu, guardei o celular no bolso e peguei a chave do meu carro. - Vou nessa.

- Boa festa, manin. - Ele desejou, fiz beleza com o dedão e sair fechando a porta.

Liguei o carro e passei macha saindo, liguei o som e tava tocando ferrugem, sou maluco pelo pagode, cê é doido, eu me acabo ouvindo um pagodinho e tomando uma cerveja bem da boa. Passei primeiro na casa do Túlio, depois peguei a Babi e fui direto pra casa do Vini, mandei mensagem assim que estacionei, e ele disse que estava descendo.

- A Malu vai com a gente? - O Túlio disse e eu olhei pra ele, que olhava pra frente, assim que olhei encontrei a Maria Luísa do lado do Vini.

Olhei para eles, e foi impossível não reparar no seu corpo bem feito, vestido por uma saia de oncinha pouco arrochada, e um blusa curtinha preta. O que mais chamava atenção era suas tatuagens, algumas pequenas e outras nem tanto, mas que combinou bem em seu corpo.

- Ah pronto, o rolê nem começou a gente já vai aguentando birra desses dois, daqui até lá, foda. - A barbara resmungou no banco de trás.

- Que birra o que, eu tô tranquilo hoje. - Falei apoiando o braço na janela.

- Confia. - O Túlio riu encerrando o assunto, já que os dois chegaram no carro.

- Eae tropinha. - O Vini fez toque comigo e com o Túlio antes de entrar no banco de trás.

- Opa. - A Maria Luísa falou entrando no carro, e logo em seguida o Vini.

- Amei a saia, Ami. - Disse a Babi, e eu ouvir a risada da Maria

- Primeira vez que uso ela, tava esquecida dela já. - A Maria comentou.

O Vini começou com uns assuntos e parecia que o cara já estava bêbado, o caminho até a casa da Elisa foi bem tranquilo. Em um certo momento, desviei o olhar do trânsito pro retrovisor central e percebi a Maria Luísa me encarando através dele, assim que ela viu que eu olhava, ela desviou o olhar dando uma mordidinha de leve no lábio e olhando pra Babi que falava algo pra ela, abrir um sorrisinho discreto voltando meu olhar para o trânsito.

Assim que cheguei, rodei até achar uma vaga e foi lá na casa do caralho ainda por cima, tá foda mesmo. Travei o carro e fui andando com geral até a entrada da casa, entramos e já encontramos algumas das pessoas que andamos.

- Olha o naipe do cara. - O Kaio fez toque comigo me fazendo rir.

- Tem que andar no estilo, meu parceiro. - Ele concordou, já com o copo na mão. - Eita porra, cheio né?

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