Malu 💣
Maratona 4/6
Já fazia um bom tempo que o Dante estava sentado ao meu lado conversando bastante sobre coisas totalmente aleatórias, tentei sair um pouco da defensiva e até que foi bom esses minutos de papo com ele.
- Agora diz aí, o pai é mó legal, né não? - Ele se convenceu, revirei os olhos.
- Aí garoto, vai começar ser chato de novo? - Perguntei séria, mas falei na resenha.
- Chata é tu, respeita. - Ele fechou a cara.
- Sou mesmo. - Fiz cara de nojo só pra gastar ele, já que ele disse que eu tinha a cara de enjoada.
Ficamos conversando alí e foi até bonzinho, já que eu nunca tive uma conversa legal com ele, menos de dois segundos a gente já estava de alfinetando. O som parou do nada, chamando a atenção de todos até a mini pista improvisada de dança, encontrando a Eliza com o microfone em mãos.
- Boa noite galerinha! Hoje é a festinha dos calouros, como vocês já sabem, e nada melhor do que um joguinho para nos conhecermos melhor. - As pessoas ao redor agitaram dando um gritinho. - O jogo vai ser verdade ou consequência, mas com algumas mudanças. - Ela colocou o copo em cima de uma mesinha que havia alí e pegou o celular mexendo nele, e logo em seguida lendo algo. - As regras do jogo vão ser o seguinte, quem não quiser responder vai ter que beber, vai ser 2 verdades para cada um, quem escolher verdade duas vezes, depois só vai ter consequências. - Olhei pra Babi e ela fez cara de espanto me fazendo rir. - Quem não quiser responder, vai ter que beber.
- Eliza gosta de uma agitada, né? - Olhei pro Dante e ele riu.
- Começou agora, ela sempre causa durante todo o ano de faculdade. - Respondi a ele que olhou de lado. - Não é atoa que ela é chamada de metida pela faculdade Inteira.
- Rivalidade feminina? - Neguei dando de ombros.
- Não preciso de rivalidade feminina, sei reconhecer quando outra garota é gata, mas também sei que sou gostosa pra caralho. - Falei convicta daquilo e ele gargalhou voltando me olhar.
- Eu não teria tanta certeza disso. - Ele me gastou e eu levantei a mão pra dá um tapa nele, mas ele segurou minha mão. - Me solta. - Eu disse.
- Pra tu me bater? Não mesmo. - Ele continuou com um sorrisinho nos lábios. - Dei nem essa liberdade pra tu me bater, se liga. - Ele deu um tapa na minha testa e se esquivou quando fui bater nele, mas não pegou.
- Não te dei liberdade pra tu segurar minha cintura lá na cozinha, e você fez mesmo assim. - Ele deu de ombros nem aí. - É muito folgado.
- Na próxima eu peço permissão, tá melhor? - Ele falou debochado.
- Que próxima? Não vai haver. - Falei firme, a mãe tem postura.
- Teu problema é que tu fala muito. - Ele deu outro tapinha na minha testa e saiu andando rápido, seguindo a galera pra área da piscina, onde ia acontecer o tal jogo.
Me juntei as meninas e fui caminhando com elas até onde a galera estava, a Flávia já estava pra lá de bêbada, eu e a Babi era única melhor do juízo alí. Amava beber com a Bárbara, por que ela é igual a mim cara, a garota bebe tudo e não ficava bêbada, somos assim desde que começamos a beber, por que sabemos beber.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Sobre nós
FanfictionMaria Luísa D'vilaa de vinte dois anos, estudante de medicina veterinária, já no seu último ano de faculdade, sonha em abrir uma ONG de animais de rua. Mas para isso ela tem que batalhar bastante, já que não gosta de depender de seus pais, afinal, e...