Capítulo 20

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Malu 💣

Maratona 4/6

Já fazia um bom tempo que o Dante estava sentado ao meu lado conversando bastante sobre coisas totalmente aleatórias, tentei sair um pouco da defensiva e até que foi bom esses minutos de papo com ele.

- Agora diz aí, o pai é mó legal, né não? - Ele se convenceu, revirei os olhos.

- Aí garoto, vai começar ser chato de novo? - Perguntei séria, mas falei na resenha.

- Chata é tu, respeita. - Ele fechou a cara.

- Sou mesmo. - Fiz cara de nojo só pra gastar ele, já que ele disse que eu tinha a cara de enjoada.

Ficamos conversando alí e foi até bonzinho, já que eu nunca tive uma conversa legal com ele, menos de dois segundos a gente já estava de alfinetando. O som parou do nada, chamando a atenção de todos até a mini pista improvisada de dança, encontrando a Eliza com o microfone em mãos.

- Boa noite galerinha! Hoje é a festinha dos calouros, como vocês já sabem, e nada melhor do que um joguinho para nos conhecermos melhor. - As pessoas ao redor agitaram dando um gritinho. - O jogo vai ser verdade ou consequência, mas com algumas mudanças. - Ela colocou o copo em cima de uma mesinha que havia alí e pegou o celular mexendo nele, e logo em seguida lendo algo. - As regras do jogo vão ser o seguinte, quem não quiser responder vai ter que beber, vai ser 2 verdades para cada um, quem escolher verdade duas vezes, depois só vai ter consequências. - Olhei pra Babi e ela fez cara de espanto me fazendo rir. - Quem não quiser responder, vai ter que beber.

- Eliza gosta de uma agitada, né? - Olhei pro Dante e ele riu.

- Começou agora, ela sempre causa durante todo o ano de faculdade. - Respondi a ele que olhou de lado. - Não é atoa que ela é chamada de metida pela faculdade Inteira.

- Rivalidade feminina? - Neguei dando de ombros.

- Não preciso de rivalidade feminina, sei reconhecer quando outra garota é gata, mas também sei que sou gostosa pra caralho. - Falei convicta daquilo e ele gargalhou voltando me olhar.

- Eu não teria tanta certeza disso. - Ele me gastou e eu levantei a mão pra dá um tapa nele, mas ele segurou minha mão. - Me solta. - Eu disse.

- Pra tu me bater? Não mesmo. - Ele continuou com um sorrisinho nos lábios. - Dei nem essa liberdade pra tu me bater, se liga. - Ele deu um tapa na minha testa e se esquivou quando fui bater nele, mas não pegou.

- Não te dei liberdade pra tu segurar minha cintura lá na cozinha, e você fez mesmo assim. - Ele deu de ombros nem aí. - É muito folgado.

- Na próxima eu peço permissão, tá melhor? - Ele falou debochado.

- Que próxima? Não vai haver. - Falei firme, a mãe tem postura.

- Teu problema é que tu fala muito. - Ele deu outro tapinha na minha testa e saiu andando rápido, seguindo a galera pra área da piscina, onde ia acontecer o tal jogo.

Me juntei as meninas e fui caminhando com elas até onde a galera estava, a Flávia já estava pra lá de bêbada, eu e a Babi era única melhor do juízo alí. Amava beber com a Bárbara, por que ela é igual a mim cara, a garota bebe tudo e não ficava bêbada, somos assim desde que começamos a beber, por que sabemos beber.

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