[MPREG] O auge de vida de Park Jimin foi ter sido baterista de uma banda em sua época de colégio, estando no topo da cadeia social e namorando o vocalista e guitarrista do mesmo grupo. Mas agora, aos 27 anos, divorciado e com dois filhos de 8 anos...
Tô começando a achar que minha história não está boa o bastante para vocês.
Enfim, boa leitura aí.
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Um pouco fora de sua rotina, Jimin se arrumou o mais rápido que podia, tinha muitos compromissos em sua agenda e ainda precisava levar Jungkook.
A vida do moreno também não estava um mar de jujubas naquele dia. A inauguração seria na noite seguinte, precisava revisar muitas coisas, testar a cozinha, verificar a lista dos importantes convidados, terminar a decoração e para piorar, tinha um novo problema com seu ex-marido.
Esse último tópico com certeza abalou as estruturas do Jeon. Evans deveria mesmo estar desesperado por grana, mas bem, são as consequências de seus atos. E o que deixava Jungkook mais irritado era saber que o traste do ex estava colocando suas filhas no meio daquela merda toda.
Com Park e Jeon já dentro do carro, o mais alto falava ao telefone com seu advogado, explicando tudo o que aconteceu naquela manhã que tinha tudo para ser perfeita.
Jimin podia sentir a tensão que emanava do homem ao seu lado. O trânsito estava um pouco engarrafado devido ao horário de pico, então o loiro conseguia prestar bastante atenção na conversa e ainda segurar a mão do moreno.
- Sim, Dr. Smith... Não, ainda tenho todos os documentos e os pendrives com as gravações... Uhum... Semana que vem está ótimo. Aguardarei pelo senhor. Muito obrigado! - A ligação foi encerrada e um suspiro alto foi solto pelo Jeon, estava muito apreensivo.
- Calma, Goo. Vai dar tudo certo. - Andou um pouco com o carro, mas logo o trânsito parou de novo. - Você falou que seu advogado era bom e que confiava nele, então fique tranquilo Jun. - Viu o outro fechar os olhos apoiando a cabeça no banco. - Vai contar para as meninas que Liam está vindo?
Jungkook abriu os olhos e virou a cabeça para ver o loiro. Aquela era uma boa pergunta, mas ele não tinha uma boa resposta.
- Eu não sei... Acho que não. Ele não trás nada de bom, não as ama e não as quer por perto então não tem porque despertar lembranças nelas. Principalmente na Yumi, ela ainda lembra do dia que levou pontos na perninha. - Fechou os lumes e respirou forte, aquele dia o dava nos nervos só de pensar.
- Sinceramente, se quer minha opinião, eu também não contaria. - Voltou a atenção no trânsito quando esse voltou ao normal. - Se Liam fosse um bom pai, aí sim eu aconselharia a contar para as meninas. Mas ele sendo quem é, recomendo que as mantenha longe. - Girou o volante mudando de faixa.
- Concordo. - Suspirou mais um vez apoiando o cotovelo perto da janela e a cabeça na mão. - E agora é só esperar o advogado e ver no que dá, porque não tem mais nada que eu possa fazer.
