Acontece que Voldemort não precisa procurar muito para encontrar Robert. Ele não entra na cozinha pela entrada da sala de jantar, mas segue o som de pratos tilintando pelo corredor e encontra uma porta indefinida que revela outra entrada para a cozinha.
"Procurando por mim, Tom?" chamadas de voz provocantes. É Robert, secando pratos perto da pia. Há uma toalha pendurada no ombro, e Voldemort o vê - loiro, cabelo na altura dos ombros caindo de um rabo de cavalo solto, mangas da camisa sem algemas e enroladas enquanto ele trabalha. Voldemort nunca pensou que se sentiria atraído por alguém tão inquestionavelmente trouxa , mas bem, já faz um tempo. Ele não suporta ser exigente, exatamente. E mesmo que Robert seja um trouxa de classe baixa, ele é muito bonito. Isso alivia qualquer escrúpulo final que Voldemort tenha, e ele faz sua jogada.
“Na verdade, eu estava.” Voldemort se inclina contra a porta, observando Robert trabalhar. Ele engole, sentindo-se subitamente nervoso. Já faz um tempo desde que ele fez isso. E se ele esqueceu a arte da sedução?
Mas Robert apenas olha para ele e sorri. “Eu não sabia que eles faziam agentes especiais tão atraentes quanto você,” ele diz naquela voz baixa e tímida que faz coisas nas entranhas de Voldemort. "Embora eu gostaria de ver você de uniforme, em vez de roupas comuns."
Ele quer me ver em um uniforme de polícia trouxa? Voldemort pensa consigo mesmo, horrorizado. Ele não sabe exatamente o que dizer sobre isso. Ele limpa a garganta, pensando rapidamente. Diga algo sedutor, diga algo sedutor.
O que ele diria para Abraxas? Merlim! Já se passaram quase cento e cinquenta anos desde então! Ele não consegue se lembrar das falas exatas que usaria no herdeiro Malfoy.
Algo sedutor, algo... algo em seu cabelo, ou olhos...
"Eu quero foder você," Voldemort deixa escapar. "Eu, uh, preciso foder você."
O queixo de Robert cai.
Em retrospecto, todo esse plano foi uma ideia terrível.
"Isso não saiu certo", diz Voldemort, sentindo-se corar. Neste momento, ele está tão mortificado que não se importaria em ser banido de volta para o Limbo por toda a eternidade. “Eu vou, er. Sair." Ele se vira para a porta quando sente uma mão em seu braço.
“Espere, não,” Robert ri, “Isso foi fofo.” Voldemort procura uma mentira em seu rosto, mas não detecta nenhuma. “Gosto de um homem honesto sobre o que quer”, confessa.
Bem, Voldemort pensa consigo mesmo, inexplicavelmente aliviado, talvez todo esse plano não tenha sido uma ideia terrível.
"Eu tenho que terminar de secar os pratos, no entanto," Robert sussurra, se aproximando de Voldemort. Ele roça a mão no peito de Voldemort, e todo o seu corpo estremece. "Mas então..." Robert inclina a cabeça para encontrar o olhar de Voldemort. “Você pode me ter como quiser.”
A respiração de Voldemort é irregular, e se ele tem certeza de uma coisa no mundo, é isso - ele não pode esperar mais. “Foda-se os pratos,” ele declara, e pressiona sua boca contra os lábios de Robert, devorando-o em um beijo.
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É apressado. É frenético, quase. É confuso também, porque Voldemort tem que usar lubrificante trouxa para abrir Robert, em vez de um simples feitiço de lubrificação como ele usaria em Abraxas. É alto, porque ele não pode lançar um feitiço silenciador ou colocar barreiras, mas Voldemort prefere assim, na verdade. Prefere a emoção de talvez a casa inteira ouvir o que eles estão fazendo, e os gemidos altos de Robert são tão bonitos.
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Let's Cross Over • Tomarry
Fanfiction[Concluída] "Harry, por favor," Death diz suplicante. "Você ainda nem ouviu a punição completa." "Oh? Tem mais?" "Tom Riddle ficará sob sua custódia por cinco anos," Death termina. "Cinco anos é o tempo que o Destino considerou que você deveria ser...