Let's Cross Over • Tomarry

Seventy Four

O sussurro de Tom é tão gentil quanto uma carícia.

"Seus olhos, por exemplo. Eles são lindos."

Harry engasga. O olhar de Tom é escuro e ardente, enquanto ele beija Harry, de novo e de novo, devorando sua boca. Harry não consegue controlar seus gemidos, enquanto Tom o segura, pressionando beijos na coluna de sua garganta e ao longo de sua mandíbula. As mãos de Tom são ávidas e se movem cada vez mais para baixo, envolvendo sua cintura. Seus dedos voam pela borda da calça de Harry, e Harry choraminga quando Tom sorri para ele, acariciando-o, provocando-o, até que seja demais, até que Harry não pode deixar de gozar.

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Harry acorda com o rosto pressionado no travesseiro. Por alguma razão, ele sente uma mancha molhada na calça do pijama. Ele levanta a cabeça do travesseiro e boceja, pegando os óculos, enfiando-os no rosto.

Então, ele congela. Não. Ele percebe porque há uma mancha molhada em suas calças.

Oh, Merlin, Deus, não.

Ele teve um sonho molhado ontem à noite. Enquanto estava na cama com Voldemort.

E o que é ainda pior, ele sonhou com o próprio Voldemort.

Voldemort está sentado na cama, seus cachos despenteados, observando-o. "Bom dia, Harry."

Harry sente seu rosto queimar enquanto procura um cobertor, qualquer coisa , para cobrir a óbvia mancha molhada em suas calças. Mas é muito tarde. Voldemort já viu.

Voldemort viu. Voldemort sabe , e Harry pode sentir a luxúria de Voldemort ecoando através da sua própria, através da cicatriz.

Harry fica com um tom mais profundo de vermelho. "Não diga uma palavra," ele avisa.

"Oh, Harry," Voldemort respira. Seus olhos estão fixos nos de Harry.

Harry, incrivelmente envergonhado, fecha os olhos com força. Ele pode sentir a excitação de Voldemort, e isso o faz soltar um pequeno gemido.

A luxúria de Voldemort aumenta e Harry engasga, momentaneamente perdido na sensação.

"Harry", Voldemort repete sombriamente, "Oh, foda-se."

Harry está ofegante, com as bochechas vermelhas, e seu pau se contorce nas calças, na bagunça que ele fez. Não . Isso não pode estar acontecendo. Ele choraminga novamente, um pouco desamparado, e Voldemort está segurando sua mandíbula, passando o polegar em seu lábio inferior.

Os lábios de Harry se abrem por instinto, e os de Voldemort se inclinam para frente. "Eu gostaria muito," Voldemort sussurra, "desobedecer suas ordens, agora mesmo."

Harry engasga. Ele percebe o que Voldemort está dizendo.

Voldemort está dizendo que quer beijá-lo.

Seus olhos são escuros, tão escuros. Harry está cego pela intensidade deles. Ele se inclina para frente, pressionando suas testas juntas, e ele é dominado por puro desejo , um desejo de tal força que ele nunca sentiu antes –

Quando há uma batida na porta.

"Harry!" Edward liga. "Estou preparando o café da manhã, você não vai querer perder."

Harry pula para trás como um animal assustado. Ele estende a mão para pegar sua varinha no criado-mudo e murmura um Scourgify para limpar a bagunça que fez nas calças. Então, ele quase corre para o banheiro. Provavelmente para tomar um banho frio, Voldemort pensa ironicamente.

Voldemort certamente não esperava acordar nas primeiras horas da manhã com os sons dos gemidos de Harry ecoando no quarto vazio. Harry estava dormindo, levemente transando com um monte de cobertores pressionado entre as pernas, choramingando suavemente.