Let's Cross Over • Tomarry

One Hundred and Twenty Three

As palavras de Harry não são registradas imediatamente na mente de Voldemort.

Eu sinto Muito. Mas não posso deixar você ficar comigo.

Voldemort estremece, a compreensão caindo sobre ele, como mil pedaços de vidro chovendo sobre ele.

"O-o quê?" Voldemort pergunta trêmulo. "Harry - Harry, o que você quer dizer?"

Harry se vira e olha para ele, seus olhos verde-azulados vidrados com lágrimas não derramadas. Ele se levanta do colchão e o levanta, lançando um feitiço de ocultação com o movimento de sua varinha. Ele puxa algo de debaixo do colchão – é um pedaço de pergaminho dobrado.

Harry abre e começa a ler em voz alta. "Murta Warren. Thomas Riddle, Sênior. Hepzibá Smith. Dorcas Meadowes. Sua voz vacila. "James Potter. Lílian Potter. Alastor Moody. Cedrico Diggory. Severus-"

Voldemort já teve o suficiente. "O que é isto?" ele sibila.

Os olhos de Harry estão ardentes, com sua intensidade. Com seu ódio. "Você deveria saber o que é isso", diz ele suavemente. "É uma lista de suas vítimas. Eu anotei isso, durante o primeiro ano você voltou ao mundo dos Vivos. Guardei essa lista para nunca esquecer quem você é", diz ele. "E isso me ajudou a lembrar do seu verdadeiro eu."

"O que você quer dizer?" Voldemort ri incrédulo, "Harry, isso – isso foi tudo no passado. É história antiga!" Ele agarra as mãos de Harry. "Eu sou diferente agora. Você mesmo disse – eu mudei!"

Mas Harry não está aceitando. Ele puxa suas mãos das mãos de Voldemort. "Apesar de todos os nomes que li em voz alta, você se sentiu mal, mesmo que um pouco? Você sentiu um pingo de remorso?

Voldemort não pode mentir. Harry vai ver através disso. "Não", ele resmunga, olhando de lado. "Por que isso importa , Harry? Eu mudei! Eu te amo!"

"Importa !" Harry irrompe, "É – é absolutamente importante! Só porque aconteceu há muito tempo, não significa que não seja mais importante." Ele olha para Voldemort. "Você não mudou o suficiente, Riddle. Você cometeu crimes indescritíveis e ainda nem se arrepende do que fez.

Voldemort levanta as mãos em frustração. "Eu tentei!" ele exclama: "Tentei sentir remorso! Pergunte aos retratos – pergunte a Hermione. Eu tentei, mas nunca funcionou!"

" Isso não é bom o suficiente!" Harry troveja, levantando-se e cerrando os punhos. "Qualquer outra pessoa no mundo se sentiria mal pelo que fez, se fizesse o que você fez. Exceto você .

Voldemort está ofegante e seu peito está arfando. "Mas - mas eu pensei que você ..." Ele para. "Eu pensei que você me amava."

Harry fica tenso, ainda mais do que antes. "Eu faço", diz ele suavemente. "Mas o importante é se você merece ficar no mundo dos Vivos." Ele olha para Voldemort, seu olhar firme. "E enquanto você for implacável, você não merece ficar."

"Não," Voldemort começa, balançando a cabeça, " Não . Porque – porque o Destino disse –" Ele se vira e olha para a Morte em busca de ajuda, como se apenas percebesse seu desamparo nessa situação. "O destino disse que é uma questão de saber se você quer que eu fique. Não... não se eu merecer.

Uma lágrima escorre pelo rosto de Harry. "Eu não posso pedir para você ficar", ele sussurra. "Não depois de tudo que você fez. Não depois de sua incapacidade de mudar.

"Eu mudei !" Voldemort troveja. "Eu – eu amo-"

"Não," Harry o interrompe, enxugando uma lágrima, "Não diga isso. De novo não."