Let's Cross Over • Tomarry

Fifth Nine

Harry não para de olhar para ele.

Está acontecendo o dia todo, agora. Voldemort sente os olhos de Harry nele o tempo todo, mas no minuto em que olha para cima, Harry rapidamente desvia o olhar. Voldemort suspeita que seja o último estratagema de Harry para chamar a atenção para si mesmo e depois zombar dele sobre seu regime recente. Ele não vai cair nessa tão fácil.

"O que?" Voldemort pergunta calmamente, depois de um tempo. Ele está sentado com Plutão no colo, enquanto relê a Crisopéia de Cleópatra. Ajuda a expandir seu conhecimento de alquimia rudimentar. De vez em quando, ele estende a mão e coça atrás das orelhas de Plutão, e sua cauda balança.

Harry olha para ele, envergonhado por ter sido pego encarando. Suas bochechas coram e ele olha para baixo. "Nada", diz ele em uma voz aguda.

Voldemort quer revirar os olhos, mas resiste. Ele não está irritado com Harry. Ele não está irritado. Ele está perfeitamente calmo.

Harry está inquieto. É compreensível, realmente. Eles não têm feito nada além de pesquisa por um tempo, agora, se você não contar a série de entrevistas da Turma de Hogwarts de 2094. Voldemort também sente falta de casos.

Harry tem um tomo grosso aberto na frente dele na mesa da cozinha, e ele está tomando notas em um pergaminho. Ele continua mordendo sua pena de açúcar de cor vermelha, mordendo a ponta entre os dentes. Ele parece distraído por algo, mas Voldemort não tem certeza do quê. 

Seus olhos são atraídos para os lábios rosados ​​de Harry, enrolados na pena de açúcar vermelho, molhando a ponta -

Não . Ele não vai pensar nisso. Não vai nem olhar .

Ele olha para baixo, continuando de onde parou de ler, e resolve não olhar para cima novamente.
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Voldemort só olha para cima novamente quando Harry solta um grito de dor.

“Ah – ai!” ele exclama, tocando o lado de seu rosto. “Acho que lasquei meu dente. Ele continua cortando dentro da minha boca.”

Voldemort olha para cima. “Provavelmente é por causa daquela pena de açúcar”, diz ele.

Com certeza, a pena de açúcar esculpida está na mesa da cozinha ao lado de Harry. O menino está tocando cautelosamente o lado direito esquerdo de seu rosto, perto de sua mandíbula, e fazendo uma leve careta.

— Episkey não vai curá-lo? Voldemort pergunta, desinteressado.

Harry usa Episkey em si mesmo. “Ele curou a ferida dentro da minha boca, mas meu dente ainda está lascado”, ele reclama.

Voldemort suspira e se levanta. “Deixe-me ver.” 

Ele caminha até onde Harry está sentado, em frente a ele na mesa da cozinha. Harry abre a boca, e Voldemort desliza suavemente em seu dedo indicador, cutucando os dentes de Harry até encontrar o dente lascado - um dos molares posteriores de Harry. 

"Está muito lascado", comenta Voldemort, deslizando a ponta do dedo sobre o dente lascado, tomando cuidado para não se cortar. Ele tira o dedo da boca de Harry. “O melhor que você pode fazer é tirar. Você tem um dedal?”