“O que você fez, Morte?”
A voz que se dirige a ele é baixa e raivosa. É uma voz feminina, e a Morte pode vê-la caminhar em direção a ele. Cada passo dela é pontuado com o suave tilintar dos sinos. Como a Morte, Ela não tem rosto. Suas vestes são tecidas com fios vermelhos, girando em torno de sua forma.
Ela é o Destino, amante da Morte.
A morte estremece.
“Senhora,” ele reconhece, curvando-se, “fui chamado pelo meu Mestre. Eu estava ao lado dele.”
— O que você disse a ele? O destino pergunta com raiva. “Você não deveria dizer a ele para deixar o passado para trás! Você não deve intervir! Você deve deixar as coisas seguirem seu curso!”
A morte abaixa a cabeça, sentindo-se intimidada. “Certamente, Senhora, você não pode reverter o dano que minhas palavras causaram?”
Essa é a coisa irritante. Todos pensam que ela é uma espécie de Deus, todo-poderoso. Sim, Ela segura as cordas, os fios do Destino. Mas nem todo mundo é seu fantoche.
Os seres humanos têm seu próprio livre arbítrio. Ela apenas segura os fios que os conectam e tece uma história. Os humanos têm que chegar às suas próprias conclusões, chegar ao seu próprio destino. Ela não ajuda nisso.
Tudo no devido tempo, ela diz a si mesma. Tudo no devido tempo, e as coisas seguirão seu curso.
Mas agora, ela tem que fazer o controle de danos.
Ela mergulha na mente de Harry Potter, tentando reverter os efeitos das palavras da Morte. Então, em vez de Harry seguir o conselho da Morte, Harry fica ainda mais inflexível contra Ela e resolve nunca esquecer o passado. Resolve nunca esquecer quem foi Tom Riddle.
“As coisas estavam indo bem”, ela reclama com a Morte. “Reverter o dano que você causou fez Harry se fechar para Tom. Novamente."
A morte não tem certeza do que dizer sobre isso, realmente. "Certamente, você acha que eles nunca vão se dar bem?" ele pergunta, um pouco nervoso. "É impossível. Eles eram, e ainda são, inimigos.”
“Se cem anos não puderam mudar isso”, diz o destino, “então ambos estão condenados, Morte.”
___Harry se foi.
Voldemort só registra esse fato quando ouve a porta da frente se fechar e trancar. Ele sai do quarto e tenta a porta da frente, sem sucesso. Há proteções colocadas, também, para impedi-lo de sair.
Ele é um prisioneiro. Bem e verdadeiramente um prisioneiro.
Ele pretende procurar pó de flu perto da lareira, e enquanto ele caminha de volta para o corredor, a voz de Dumbledore chega até ele.
“Indo para algum lugar, Tom?”
“Foda-se. Você não passa de um retrato,” Voldemort sussurra. Ele se sente descontente. Acidentais, de alguma forma, como se seus sentimentos e motivos não estivessem alinhados. Potter e ele estavam indo bem depois do caso Baskervilles. Foi todo esse negócio de seu pesadelo no Limbo, e as consequências depois, que causou uma tensão renovada entre os dois. Voldemort ficou frustrado e agiu, e isso estava errado.
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Let's Cross Over • Tomarry
Fanfiction[Concluída] "Harry, por favor," Death diz suplicante. "Você ainda nem ouviu a punição completa." "Oh? Tem mais?" "Tom Riddle ficará sob sua custódia por cinco anos," Death termina. "Cinco anos é o tempo que o Destino considerou que você deveria ser...