Sixth one

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O morcego se esconde nas folhas longas e finas do salgueiro-chorão na Basílica, observando as pessoas se movimentarem lá embaixo.

Humanos. Eles são tão... mortais. Tão fraco.

Tão tolos, alguns deles, por ficarem entusiasmados com vampiros atacando esta cidade. Animado para um 'avistamento de vampiro'. Ha. Como se os vampiros fossem animais de estimação exóticos, em vez de predadores.

Mas há um humano em quem o morcego está de olho.

Um ser humano, que ele valoriza acima de todos os outros.

Harry Potter.

Ele não é mortal. Ele não é fraco.

Ele é o mago mais poderoso de todos.

Ele é para quem isso é, afinal.

O morcego observa Harry intensamente. Observa Harry andar com aquele britânico alto de cabelo encaracolado e aquela garota americana que parece muito animada para seu próprio bem.

Ele sabia que Harry viria. Sabia que tinha vindo investigar esses ataques, por causa de sua maior fraqueza – salvar os outros. Até trouxas estúpidos nesta cidade de merda.

E agora Harry está exatamente onde ele o quer.

Exatamente como planejado.

O morcego levanta as asas e voa, cada vez mais alto acima do solo, até chegar a uma alta montanha na orla de Petroșani, na floresta da Transilvânia. Aqui, em um buraco na montanha, seu povo viveu por gerações.

O morcego voa para uma caverna na montanha, onde ele sabe que fica a entrada de sua casa. Ele está parado em frente a uma porta alta de madeira, pintada de vermelho.

A cor do sangue que ele tanto ama.

Ele se transforma em sua forma normal e abre a porta.

"Sua m-majestade!" cumprimenta o pajem, curvando-se. "Seu pai está na sala do trono."

Seu estúpido pai. Ele o odeia. Tanto quanto ele odeia seu irmão mais velho, o príncipe herdeiro.

É aí que entra Harry Potter. Harry vai lhe trazer poder, muito poder. Tanto que sua família nunca mais o desrespeita.

Ele nunca vai ser fraco. Ele será respeitado. Honrado.

Como um príncipe vampiro merece ser.

"Adrian," seu pai cumprimenta, uma expressão de pedra em seu rosto.

Ele zomba. "Esse é o príncipe Adrian para você."

Os membros da corte de seu pai ficam horrorizados com essa demonstração de grosseria. Mas ele não dá a mínima.

O que você quer, Adrian?" seu pai, o rei Codrescu, pergunta com uma voz desapontada. "Você jurou que nunca mais mostraria seu rosto para mim, neste tribunal, a menos que adquirisse um doador mágico. Você sabe que é a única maneira de manter seu poder, como um príncipe.

Ele sorri, suas vestes escuras balançando na brisa repentina. "Vou adquirir o melhor doador mágico e ganhar poderes consideráveis ​​por meio da magia do sangue", diz ele. "Eu vim para avisá-lo. Subirei ao poder, pai, com ou sem a sua bênção.

Ele sai da sala do trono, suas vestes ondulando ao vento enquanto ele muda novamente para sua forma de morcego. Ele voa de volta para o pátio da Basílica, seguindo Harry e seus amigos.

Ele não vai perder Harry de vista.

Harry lhe trará um poder considerável. E por essa razão, ele é precioso.

___

"Eu não entendo," Harry murmura. A caminhada pelo pátio da Basílica foi inútil - nenhuma pista foi dada. Eles foram ao escritório do legista trouxa para examinar os corpos das vítimas, e certamente foi uma viagem de revirar o estômago. Os corpos estavam quase desidratados, completamente sem sangue, e as marcas de punção estavam por todo o pescoço e peito dos irmãos. "Deve haver vampiros aqui, por um bom tempo, para acreditar nos mitos. Mas certamente há outra maneira de eles se alimentarem, do que atacar trouxas inocentes!

"Eu concordo", diz Voldemort. Eles estão sentados em um quarto de hotel que Harry reservou para eles, folheando livros que compraram sobre vampiros e mitologia vampírica. "Aqui, leia isto. É sobre algo chamado 'doador de sangue'".

Harry se inclina e franze a testa enquanto lê as palavras na página.

O Armistício da Transilvânia de 2083 estabeleceu uma prática conhecida como 'doação de sangue', na qual trouxas ou bruxos voluntários e participantes se voluntariam como doadores de sangue para vampiros designados. O vampiro e o doador de sangue assinam um contrato, especificando o pagamento que o trouxa/bruxo receberá em troca de retiradas de sangue regulares e não fatais.

O Armistício melhorou muito a sociedade vampírica na última década. O número de vampiros cresceu, com esta forma estável e confiável de ganhar sangue.

Doadores de sangue mágico estão em alta demanda porque há rumores de que o sangue mágico é mais poderoso para o vampiro que o ingere e, posteriormente, permite que eles aumentem sua força e habilidades.

"Que monte de lixo", diz Harry, sentindo um arrepio percorrer sua espinha. "Que tipo de pessoa se ofereceria para ser o lanchinho de um vampiro?"

"Eu acho que eles são pagos por isso," Voldemort dá de ombros. "Não é um mau negócio para os pobres trouxas. Ou pobres magos também.

"Ainda!" Harry exclama: "Se acostumar como uma bolsa de sangue que respira é um pouco assustador, você não acha?"

"Eu sei que você tem dinheiro infinito, Potter, mas algumas pessoas têm contas a pagar", diz Voldemort, revirando os olhos.

Harry solta um som de indignação. "Eu não tenho dinheiro infinito! Bem, eu tenho muito, mas..." Ele franze a testa. "Espere. Não sei quanto tenho."

"Ah, Merlim. Os duendes de Gringotts têm que fazer horas extras para acompanhar você, aposto.

"Não, eles não querem!" Harry protesta.

"Além disso," Voldemort sorri, sentando-se, "Algumas pessoas acham que ser mordido é... erótico."

Harry engasga, corando. "Cala a boca, Riddle, ou então me ajude-"

"Eu nem estava falando de você." Voldemort sorri. "A menos que você esteja me pedindo para morder você de novo-"

" Vou enfeitiçar você!"

"Vou apenas bloquear sua magia," Voldemort sorri.

O rosto de Harry está vermelho brilhante. " Foda-se ", ele cospe.

"É pedir muito?" Voldemort murmura, seu olhar sombrio.

O queixo de Harry cai. Felizmente, Sophie escolhe este momento para entrar.

"Ei pessoal, é quase pôr do sol", diz ela. "Temos que ir."

"Ir aonde?" Voldemort pergunta, irritado porque a garota Squib interrompeu seu flerte com Harry.

"Os vampiros saem à noite," Sophie diz, sorrindo. Ela está com sua mochila vermelha pendurada no braço. "Você não sabe? Temos que patrulhar.

Let's Cross Over • TomarryOnde histórias criam vida. Descubra agora