Se é amor

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Lilian observava o marido brincar com seu filho na sala, a risada doce de Harry soando por todo local.

Mesmo com tudo isso acontecendo, Harry ainda era uma criança, eles queriam que o mesmo tivesse uma infância normal de feliz. Viu o filho tentar ficar de pé, falhando e foi agarrado pelo pai que começou a distribuir cócegas por seu corpo.

Se aproximou, entrando na brincadeira com o marido e o filho e ajudaram Harry a montar...alguma coisa que ele queria fazer com seus legos.

James olhou o filho preocupado quando ele largou um brinquedo, encarando a porta fixamente. Um estrondo foi ouvido no portão e o homem se levantou rapidamente, vendo a mulher agarrar o filho.

- fuja. - diz, olhando a ruiva que concorda com a cabeça com uma expressão preocupada antes de subir as escadas correndo.

Outro estrondo foi ouvido e Lilian colocou o rosto do filho em seu pescoço correndo para o quarto do bebê antes de ouvir a voz de James no andar de baixo.

- Dumbledore?

Abriu a porta, prendendo a respiração ao ver uma figura encapuzado ao lado da janela e apertou seu filho contra seu corpo.

Voldemort estava ali, mas Dumbledore também estava. Ela precisava arrumar uma forma de fugir.

Harry olhou a figura encapuzada antes de colocar suas pequenas mãozinhas na cicatriz de raio em sua cabeça, a qual ele havia nascido. Lilian não tinha tempo de ver se seu bebê estava bem.

Agarrou a varinha jogando um feitiço na direção de Voldemort que logo o refutou, o sorriso medonho em seu rosto passou a assustar o pequeno Potter que começou a chorar.

- Lílian Potter, você pode sobreviver se me der a criança. - Voldemort diz se aproximando da mulher que estava no corredor.

- Tom, como é bom vê-lo. - a voz de Dumbledore soa por tudo local, chamando a atenção de ambos os bruxos - caçando pequenas e inocentes crianças? Pensei que fosse melhor.

- professor. - diz Voldemort com um sorriso sádico enquanto Lilian se afastava em passos lentos - quem é o senhor para me repreender?

Os homens se encaravam intensamente antes de apunhalar suas varias começando a duelar, a luz verde tomando conta de todo local.

Harry parou de chorar, olhando as várias luzes diferentes com admiração enquanto a mãe corria até um quarto. Infelizmente, não conseguiu impedir que o filho rir baixinho, feliz com a quantidade de luzes nova, chamando a atenção dos bruxos.

Ambos queriam uma coisa: o Eleito morto.

Não soube de qual varinha veio o feitiço, mas todos viram o corpo de Lilian Evans cair no chão com os olhos arregalados. As mãos que apertavam o filho em seu peito se afrouxando lentamente fazendo Harry cair ao seu lado começando a chorar, ficando sentado cutucando a mãe pedindo sua atenção.

Olhou os bruxos que ainda pareciam surpresos, tentando pedir ajuda para sua mãe.

Dumbledore e Voldemort observaram, em estado de choque, as mãos do pequeno Potter no ombro de sua mãe começar a brilhar intensamente, a luz intensa tomando conta de todo lugar fazendo todos fecharem os olhos. Quando abriram, a luz estava se diminuindo lentamente e olhando para Evans que agora tinha suas pálpebras fechadas, seu peito subindo e descendo indicando que havia respiração ali.

Harry voltou a chorar, cutucando a mãe desmaiada tentando acordar. As lágrimas escorriam por seus olhos e piorou ao ver Voldemort se aproximar lentamente, colocando a mão no pulso da mulher olhando o bebê surpreso.

O Bruxo da Luz - Completo Onde histórias criam vida. Descubra agora