II - "Philip"

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Philip Walther...

O que se passava pela mente do mais cobiçado, príncipe da França?

Na verdade, ele estava cansado. Na noite anterior, ficara até tarde treinando esgrima. Seu instrutor, pegara pesado desta vez.

Não desejava essa vida para si. Não gostava de ser um príncipe. Pois logo assumiria o lugar de seu pai, o rei. Tudo o que queria, era ser livre e independente. Porém, não podia nem sair do palácio direito, porque diversas pessoas o rodeavam, e principalmente, as mães e filhas loucas, apaixonadas por ele.

Quando pequeno, aprendera que um príncipe nunca foge de seus deveres. E com isso, ele leva consigo o exemplo de seu pai. Contudo, detestava ver sua agenda lotada com compromissos reais

[...]

Todavia, para fugir de seus problemas, Philip saia bem cedo do palácio, com permissão de seus pais, para ir escondido até um belo lago, que havia dentro da floresta. Era lá o seu lugar calmo, que transmitia paz. Até os dias atuais, ninguém descobrira o local. Então, denominou-se seu esconderijo, de toda a sua vida de príncipe.

[...]

Seus pais eram gentis, e ele os amava com todo o seu coração. Eles eram os únicos que sabiam da dor que Philip sentia, por não ser um homem livre. Mas não podiam fazer nada. Ele nasceu príncipe, e assim será.

Para tentar resolver este aflito, sua mãe dizia para o jovem arranjar uma bela moça para casar. Já nos pensamentos do príncipe, continuara a achar que não existiria mais donzelas que não pensem somente no dinheiro, ou nos títulos. Basta só dizer que ele é um príncipe, que todas irão até ele.

Então...Pelo visto, tudo era complicado para o jovem.

Quando acordou pela manhã, Philip resolveu ir em seu lugar secreto apenas no dia seguinte

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Quando acordou pela manhã, Philip resolveu ir em seu lugar secreto apenas no dia seguinte. Até porquê, iria com sua família, até o centro, só para verem o povo, depois de tanto tempo. E então, aproveitaria a manhã no lago estonteante, e partiria para o vilarejo. Achou até um pouco estranho, visto que, ele nunca saiu do castelo para a vila. Somente para a floresta.
Contudo, eram as regras. E Philip, sempre as seguia. Nunca desrespeitou o parlamento, ou até mesmo, seus pais. Era um belo garoto adorável e querido por todos que o conheciam. Por um certo modo, isso o deixava bastante feliz.

[...]

Sua criada o alertava sobre o café da manhã, e ele a responde, dizendo que iria assim que se arrumasse. O menino levanta de sua cama, e caminha até o sanitário, realizando suas higienes.

Com o tempo, ele já estivera arrumado e pronto para se encontrar com seus pais. Assim que ele abre a porta do seu quarto e caminha até a sala de jantar, guardas o acompanharam, como sempre. Já estava acostumado com isso, mas em nenhum momento, ele tinha paz e privacidade.

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