Isabelly Raymond é a menina mais bela da aldeia de Annecy (França). Com apenas vinte anos, ela busca ser uma mulher forte e destemida, assim como sua mãe. Porém, por sua beleza e seu temperamento forte, os jovens mais cobiçados do pequeno vilarejo...
— O que foi? — Pergunta, se fazendo de desentendida.
— A senhora é demais, senhora Clarice. — Ele semicerra os olhos, fazendo seus pais rirem.
— Eu sei. — Diz a rainha, dando um sorriso.
[...]
Depois do lanche, os reis tiveram que sair para resolverem uma questão com o parlamento real. Deixando Isabelly e Philip, sozinhos.
Isabelly estava observando o palácio, enquanto o príncipe, a olhava atentamente. A mestiça ficara encantada pela arquitetura e o luxo que o lugar transparecia. Com certeza, tudo era diferente da realidade que ela mesma vivia.
O garoto, a observando, decide levá-la para conhecer mais o imenso lugar.
— A senhorita gostaria de ver mais?
— Uh? — O olha.
— Seria bem mais divertido sair da sala de jantar, não acha?
— Sim... — Concorda, meio aérea.
— Está tudo bem? — Pergunta preocupado.
— Está sim. — Diz. — Vamos então?
— Aham.
Eles então saem e caminham para outros cômodos. Philip chegou a apresentar a cozinha, o salão de festas, o jardim (mas somente pela janela, já que estava a chover), a sala de esgrima, alguns quartos de visitas, a sala de música, e por fim, estavam indo para a biblioteca. Claro, haviam muito mais cômodos, mas seria cansativo demais.
Isabelly olhava tudo com atenção e admiração. Para cada ambiente que passara, ela se maravilhava com todas as artes, as cores, os quadros, tudo!
Era uma vista perfeita. Os detalhes artísticos dourados e pratas nas paredes, os lustres, o piso...
Quando chegaram à biblioteca, Isabelly se encantou muito mais. Ela era estupidamente, maravilhosamente, linda e enorme!
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Ela já era apaixonada pelos livros. E naquele momento, ficou mais ainda. As prateleiras eram brancas, e os livros coloridos, davam vida ao esplendoroso lugar.
O garoto, percebendo a admiração que a jovem estava tendo, abriu um sorriso encantador. Isabelly se pagava de durona, mas por dentro, era como uma menininha brincando com sua boneca de pano. O rapaz não sabia o que estava sentindo naquele momento, porque não conseguia parar de olhar para ela.
Acordando do seu pequeno "transe", ele inicia uma conversa com a donzela:
— Gostou?
— Se eu gostei? Eu simplesmente, me apaixonei!—Exclama maravilhada.
— Imagino — Dá uma risada nasal. — Se quiserdes, podereis pegar quantos livros quiser.
— Oh, não posso...Isso seria uma falta de respeito. — Ela o olha com timidez.
