XVIII - "O baile da morte"

1 0 0
                                    

— Finalmente! — Clarisse exclama, e sai correndo para abraçar Isabelly e Marta.

— Até que chegamos cedo, minha amiga. — Ela ri do comportamento da rainha.

— De qualquer forma, estava ansiosa! — Dá um sorriso contagiante.

— E o que devemos fazer? — Isabelly pergunta.

— Nada. Marta, vá já para o seu quarto de visitas. Tem de se recuperar. Mas para isso, precisa descansar o quanto antes. — Ordena.

— Tudo bem. Você me levará até lá? — Questiona para a rainha, que concorda logo em seguida.

— Isabelly, Philip está na sala de música com seus amigos. Sabe onde se encontra?

— Claro. Obrigada, Majestade. — Sorri em agradecimento.

— Ei! O que foi que combinamos? — Pergunta, estreitando os olhos, e cruzando os braços.

— Oh...perdão! — As três riem. — Obrigada, Clarisse.

— Bem melhor. — Aprova, dando uma piscadela.

[...]

Isabelly caminhava para a sala, quando ouvira um barulho estranho vindo do seu lado esquerdo. Percebeu que o tal barulho saía de um tipo de quarto. Não sabia se era um porão, uma despensa, ou algo do tipo. Ela decidiu não ligar para o barulho, até porquê, deveria ser um dos empregados trabalhando.

E quando ela chega em frente à porta em que se encontrava seus amigos, ela escuta uma conversa interessante.

— E a Isabelly? — Edward pergunta.

— O que tem ela? — Philip se faz de desentendido.

— Philip! Se não quer perdê-la, trate-se de contar logo. — A loira indaga.

— Contar? Contar o que, para mim? — Pensa Isabelly.

— Irei contar. Contudo, não agora. — Responde os dois.

Isabelly bate na porta, e pôde-se ouvir um: "entre". Ela chega, recebendo uma saudação dos três. Betty sai correndo para abraçá-la. O que quase deixou as duas caírem no chão.

— Betty, se queres a segurança de nós duas, não pule em cima de mim. — Comenta, rindo.

— Perdoe-me, amiga. É que eu estou ansiosa para passar esse baile junta à ti. — Sorri.

— Eu também.

— E nós dois? — Edward pergunta cruzando os braços, fingindo estar bravo.

— Bom, vocês, eu já não posso dizer o mesmo. — Brinca, Isabelly.

— Sem graça. — Philip diz, dando a língua para a mais nova.

— Irei me arrumar daqui a pouco. Fiz questão de colocá-la no mesmo lugar que o meu, para ficarmos juntas. — Betty informa.

— Ótimo. — Sorri. — Betty? Podemos conversar a sós? — Sugere, a mais nova.

— Claro. — Ela assente com a cabeça, e os meninos se entreolham. — Queridos? Saiam. — Os expulsa.

— Você sabe que está no meu palácio, não sabe? — Philip questiona, desconfiado.

— Isso não importa. Agora, saiam! — Grita, fazendo todos se assustarem, e os príncipes saírem.

— Tu és uma maluca, sabia? — Dá uma risada nasal.

— Só assim para fazê-los irem embora. — Retribui o riso. — E então? O que queres dizer-me? — A loira questiona Isabelly, a olhando fixamente.

A Menina e o Príncipe Onde histórias criam vida. Descubra agora