VII - "Palácio"

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Enquanto a chuva ia aumentando muito mais, Philip e Isabelly estavam em silêncio. A menina estava preocupada com o tempo. Não tinha certeza se daria para voltar a sua casa. Já o príncipe Philip, estava a pensar, se os guardas poderiam vir até eles. Já que o caminho que ele usa para chegar naquele lugar, era largo o suficiente, para uma carruagem o buscar.

Um som alto de trovão os assusta, e faz os dois olharem um para o outro:

— Acho que deveríamos sair daqui. Estamos debaixo de uma árvore, e elas atraem os relâmpagos. — Isabelly aconselha.

— Espere, como a senhorita sabe disso?

— Livros de curiosidades.

— Entendi. Mas, se sairmos, vamos nos molhar, e poderemos pegar algum resfriado. — Philip diz.

— Verdade. Contudo, ainda acho que ficar em baixo dessa árvore, nos atrairia problemas.

— Bom, tudo bem. Porém, peço que segure minha mão. — Estende uma de suas mãos para a moça.

— Por que? Eu posso correr muito bem. Tenho pernas para isso. — Levanta de onde estava sentada.

— Claro. Entretanto, eu sei onde meus guardas estão, e eles podem aju-

Philip fora interrompido, por exatamente, seus guardas. Uma carruagem real apareceu, de onde seu caminho de ida para o lugar ficava. Porém, eles estavam do outro lado, e o campo era enorme. Teriam que correr para chegarem lá.

— Meus guardas chegaram. Estás vendo, bem ali? — Aponta para a direção dos soldados, e Isabelly concorda com a cabeça. — Venha comigo. Vamos até lá. — Diz, e um trovão é escutado novamente.

— Não. Já lhe disse que posso voltar para a minha casa sozinha. — Cruza os braços.

— Por Deus, deixe de ser teimosa! Eu quero lhe ajudar. Pare de ser egoísta, e aceite minha ajuda! — Exclama, já sem paciência.

— Eu falei alto, e em bom som: Não! — Grita com raiva.

— Uh! — Resmunga. — Olha, perdoe-me pelo o que irei de fazer com a senhorita. — Comenta.

— Como-

Philip a pega no colo, e faz com que Isabelly tome um susto.

— O que está fazendo?! Me ponha no chão! — Exclama, se rebatendo.

— Segure firme.

Assim, Philip sai correndo em meio a chuva, com a garota em seus braços. Ele era forte, pois sempre treinava em seu palácio, então, não fora um problema para ele, carregar a bela moça.

[...]

Chegando onde os guardas estavam, o menino coloca a morena no chão, e ajeita seu traje. Isabelly faz o mesmo, e logo em seguida, olha para o príncipe irritada.

— Por que fez isso?!

— Eu não seria um homem ridículo, em deixar-te sozinha nessa chuva. Por mais que a senhorita havia me dito que não queria minha ajuda, eu estava disposto a te ajudar. Seria culpa minha, se eu saísse correndo sem ti, e depois acontecesse algo com a senhorita. — Responde sinceramente.

Isabelly olha surpresa para o menino, que estava com vergonha. Ela se acalma, e o agradece:

— Tudo bem...Obrigada, por me ajudar. E perdoe-me pela minha atitude fútil. — Sorri fraco.

— Tudo bem. — Retribui o sorriso.

— Com licença, senhor. — Um guarda se apresenta em frente aos dois. — Por favor, entre na carruagem, e levaremos o senhor e sua companheira para o palácio. — Abre a porta do transporte.

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