Isabelly Raymond é a menina mais bela da aldeia de Annecy (França). Com apenas vinte anos, ela busca ser uma mulher forte e destemida, assim como sua mãe. Porém, por sua beleza e seu temperamento forte, os jovens mais cobiçados do pequeno vilarejo...
Philip, Betty e Edward já haviam voltado para o palácio. Se encontravam na sala de música, falando de diversas mil coisas. Quando de repente, sua mãe aparece no cômodo, e todos a olham.
— Aconteceu algo, mamãe? — Philip pergunta.
— Queria comunicar a vocês, que teremos um baile amanhã a noite. — Comenta animada.
— Um baile? Maravilha! — Betty retribui o ânimo.
— Que ótimo...Outro baile. — Philip responde desanimado.
— Convidei a senhorita Raymond e sua mãe para estarem conosco. — Sorri maliciosamente, na intenção de provocar o filho.
Philip congela por uns segundos, e isso fez com que os outros três rissem.
— A Isabelly virá? — A loira pergunta.
— Sim. E eu a ajudarei a se vestir bem, assim como sua mãe. — Sorri.
— Eu posso ajudar também? Simplesmente amo fazer isso! — Sugere animada.
— Claro, Betty.
— Tenho até medo de vocês duas juntas. — Philip comenta, e todos riem.
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Ao meio dia, Philip e Isabelly combinaram de se encontrar no lago. A menina havia chegado primeiro, e decidiu sentar-se à beira do lago. Antes, ela tirou suas sandálias, e havia decidido molhar seus pés, mesmo com a água gelada.
Olhando para a paisagem, ela pensa no baile do dia seguinte. Mas algo a incomodava...Como se algum acontecimento ruim chegasse logo em dias próximos.
Saindo de seus pensamentos, ela ouve passos se aproximando, e olha para trás. Quando viu que era Philip, abriu um belo sorriso e seu coração acelerou. Ele estava com uma calça preta social, uma camiseta branca de mangas longas com um babado nas pontas, e um colete. Eles se abraçaram, e o garoto senta ao seu lado.
— Fiquei sabendo que você irá ao baile.
— Sim. Sua mãe me convidou.
— Fico feliz que a verei lá. Assim já tenho alguém para pisar no pé quando dançar a valsa. — Brinca.
Ela dá uma risadinha, e revira os olhos.
— Não dançarei com ninguém. Apenas vou comer na festa inteira. — Ri.
— Desde já, sinta-se desconvidada. — Dá uma piscadela, fazendo a garota rir muito mais.
— Você é um ridículo, senhor Walther.
— Concordo. — Retruca, empurrando-a de leve.
Por uns breves minutos, eles ficaram em silêncio. Isabelly pensava se contaria ao amigo sobre seus pensamentos. Ela sentia que precisava contar para alguém. Já não estava aguentando guardar tudo isso para si.