XIII - "Leonard"

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Isabelly caminhava para a feira mais uma vez, em busca de legumes frescos para fazer um jantar perfeito.

Na cidade, ela percebe que havia poucas pessoas. Achou estranho, na verdade. O centro ficava lotado todos os dias. Quando chegou à uma idosa que estava sentada em um dos bancos da pequena praça, perguntou o porquê do lugar ficar assim. A senhora responde que estava acontecendo uma manifestação do povo, por causa de uma crise econômica no país. Todos estavam com fome, sede, querendo preços mais baixos, porque aumentara muito, recentemente.

Ela também disse, que estariam pedindo o fim da monarquia, o que deixou Isabelly preocupada. Estavam contra a família real, e isso a incomodava.
Precisava falar com Philip, imediatamente.

Depois de comprar poucos legumes, ela decidiu passar na igreja católica que se encontrava perto de onde estava

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Depois de comprar poucos legumes, ela decidiu passar na igreja católica que se encontrava perto de onde estava.

Entrando no local, ela senta em um dos bancos e começa a rezar. Ela se sentia fraca por estar com medo do pior que poderia acontecer, não só com sua mãe, como também, com seu melhor amigo e a família do mesmo. Por isso, decidiu rezar e procurar uma solução com Seu pai celestial.

[...]

Enquanto estava rezando, ela sente a presença de uma pessoa no banco de trás. Não a incomodava, então, não ligou muito. Portanto, o desconhecido, ou a desconhecida, começou a estalar os dedos e cantarolar alto. Impedindo a garota de se concentrar. Por isso, se irritando, ela vira para trás e vê um jovem alto, de cabelos castanhos bem escuros, olhos castanhos, também escuros, e o mesmo usava um traje formal de trabalhador de época.

Quando o misterioso jovem olha para Isabelly, a observa com um olhar confuso. Quem não acharia estranho uma mulher bela, olhando para alguém daquele jeito? Ela estava irritada com a perturbação do garoto e revolveu reclamar:

— Com licença, o senhor sabe que aqui é uma igreja, não sabe? — Pergunta, vendo o garoto fazer uma cara de deboche.

— E a senhorita deve saber, que aqui também é um local público. — Retruca em meio a um sorriso brincalhão.

— Como ousa debochar de minha cara?! Na igreja, devemos fazer silêncio! E não agirmos feito o senhor, que está estalando os dedos e cantarolando, parecendo uma criança! — Exclama, aumentando seu tom de voz.

— Achei que a senhorita tinha me falado que neste local, fazíamos silêncio. Então, por quê está exaltando sua linda voz para mim? — Pergunta novamente, debochando.

Isabelly, vendo que o garoto era apenas um infantil em um corpo de jovem maduro, resolveu se levantar e sair do local. Porém, quando ela se vira para andar até a porta de saída, sente uma mão segurar levemente seu braço.

— Ei, espere! — O garoto chama a sua atenção. — Desculpe-me pelos meus modos. Percebo que a ofendi.

— Errado não está! Eu respeito muito minha religião, e por isso, acho que devemos ter respeito em cada local que pormos os pés. — Ela retruca olhando para ele, com uma cara irritada.

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