XXII - "Descobertas de um passado triste"

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— Ah...Por favor, não chore. Eu não suporto lhe ver tão triste. — A abraça forte. — Eu prometo que iremos encontrar o culpado.

— Oh, Philip...Como eu queria que tudo isso fosse um sonho! — Ela se entrega ao abraço quente do garoto, e se desaba ainda mais em lágrimas.

— Eu sei o quão difícil é. Acredite, eu sei...Mas, escute-me: — Se afasta um pouco de seu abraço, coloca as mãos em cada um dos ombros da menina, e a faz olhar para ele. — Eu não deixarei ninguém descansar, nem eu mesmo irei dormir, até ver a justiça sendo feita, e ver sua mãe ser honrada, e poder, finalmente, descansar em paz. E acredite, eu vou lhe proteger a todo custo, meu amor...

Isabelly se assusta e fica vermelha da forma em que o príncipe a chamou. Philip, percebendo que falou muito mais do que deveria, com um ato inconsciente, ele coloca suas mãos tapando sua boca, e arregala os olhos, surpreso consigo próprio.

Já com a mestiça, ela se apresentava surpresa, feliz, e envergonhada. Não percebia ainda, os sentimentos que o príncipe tinha para com ela. Mas seu coração se acelerava, lembrando da fala do príncipe.

Isso indicaria que ele sentia algo? Ou fora somente um apelido carinhoso do momento, que o fez chamá-la de "meu amor"?

— Então... — Se afasta do garoto, e se vira de costas. — Podemos continuar a investigar, não é? — Pergunta, tentando mudar de assunto. Com certeza, ela não queria ter que entrar num diálogo sobre aquele momento.

— Sim, claro... — Ele coça a nuca, se mostrando nervoso. — Philip! Por quê disseste aquilo, logo neste momento?! — Ele se martiriza em pensamentos.

 — Philip! Por quê disseste aquilo, logo neste momento?! — Ele se martiriza em pensamentos

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No final de tudo, eles decidiram voltar para dentro do palácio. E bom, como já esperavam, assim que entraram, todos vieram para cima dos dois, principalmente de Isabelly, com um monte de perguntas. Afinal, ela teria sumido do nada, meia hora atrás.

Logo após varias broncas, chegara a hora do almoço. Estavam os reis, os príncipes, a princesa Betty e Isabelly, sentados à mesa. Porém, todos estavam tão aflitos e quietos pela morte de Marta. Philip olhava para Isabelly, e percebia seu olhar de dor e tristeza. Na verdade, qualquer um olhava para ela, e isso deixava a garota agoniada. Não queria que sentissem pena dela, ou achassem que ela agora seria uma "órfã coitada".

[...]

Enquanto todos comiam em silêncio, uma batida repentina na porta, os fizeram olhar para a direção do som. E quando ela se abriu, um criado anunciou:

— Peço-vos perdão Majestades, por interrompê-los. Mas há um jovem rapaz lá fora, querendo conversar com a senhorita Raymond. — Faz o cumprimento referente à realeza, e aguarda Isabelly.

— Quem seria, Piter? — Pergunta a rainha.

— Um jovem chamado Leonard French, Majestade. — Responde.

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