Enquanto o menino tocava, uma batida na porta o fez parar e olhar para a direção da porta, assim como ele, Isabelly também prestou atenção.
— Entre. — Philip ordena.
Um dos criados aparece, e anuncia que a chuva tinha parado, e que Isabelly poderia voltar para seu lar.
Ouvindo isso, a morena se alegrou e deu um suspiro de alívio. Philip sentiu um aperto dentro de si. Talvez seja...Doença? Não sabia. Parecia que algo dizia para ele, que o mesmo não queria que Isabelly partisse.
— Obrigado, Ruph. Podes ir. — Se despede do criado, que faz uma reverência e vai embora.
— Agora terei que ir. Fiquei o dia todo aqui. Quero passar a tarde e a noite de hoje, com minha mãe. — Sorri.
— Eu entendo. Estás certa. — Sorri fraco. — Levarei a senhorita para sua casa.
— Como? — Pergunta surpresa.
— Irei contigo. Tenho que... — Pausa em suas palavras, nervoso. — Tenho que ver se meus guardas estão se saindo bem com os convidados. — Diz, coçando sua cabeça. Claramente, ele era péssimo em mentir.
— Hum... — O olha, desconfiada. — Essa foi a pior desculpa que eu já ouvi na minha vida. — Ri.
— Perdão. Como assim?
— O senhor, Vossa Alteza.
— O que tem a mim? — Pergunta curioso.
— Nada. Esquece. — Responde, indo em direção à porta de saída.
— Muito engraçada. — Indaga com ironia.
[...]
No salão de entrada, eles encontram os reis sorrindo para eles. Isabelly tirou da cabeça que eles eram uns mesquinhos e metidos. Ela pensava muito isso. Porém, era apenas quando não os conhecia. Por incrível que possa parecer, ela gostou de passar o dia com eles.
— Majestades. — Faz sua reverência. — Obrigada por me acolherem aqui. — Sorri.
— Nós que agradecemos, querida. Nunca vimos nosso filho, tão alegre assim. — O rei confessa. — Podeis voltar quantas vezes quiser! — Ele se aproxima da morena, e dá um singelo abraço. Deixando Isabelly envergonhada.
Philip olha para o pai, envergonhado.
— Se me permitem dizer, Philip ajudou-me a me divertir, neste dia. — Olha para o menino, colocando uma de suas mãos em seu ombro, e Philip sorri. — Mas confesso que ele é irritante demais, as vezes. Na primeira oportunidade que tiver, eu jogo ele pela janela real. — Brinca piscando um de seus olhos para os mais velhos, fazendo todos no espaço rirem.
— Meu filho é assim mesmo. — Paul responde, rindo.
— Ei! Sem falar tais coisas do príncipe, quando ele estiver na sala. — Comenta, e todos voltam a rir.
— Tá certo. — A rainha concorda sorrindo. — Philip, a acompanhe até sua casa. — Ordena, e seu filho assente com a cabeça. — E, senhorita Raymond? — A chama.
— Sim, Majestade?
— Diga a sua mãe, que em qualquer hora, e em qualquer momento, ela e a senhorita podem vir ao nosso palácio. E por favor, peça para que ela me mande um telegrama, assim que possível. — Pede, pegando a mão direita de Isabelly e a segurando, olhando para a menina com tanto carinho.
— Claro, Majestade. Direi com todo o prazer. — Sorri em resposta.
— Agradeço, minha jovem. — Dá um beijo na testa da mais jovem, fazendo-a corar.
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A Menina e o Príncipe
RomanceIsabelly Raymond é a menina mais bela da aldeia de Annecy (França). Com apenas vinte anos, ela busca ser uma mulher forte e destemida, assim como sua mãe. Porém, por sua beleza e seu temperamento forte, os jovens mais cobiçados do pequeno vilarejo...