Isabelly Raymond é a menina mais bela da aldeia de Annecy (França). Com apenas vinte anos, ela busca ser uma mulher forte e destemida, assim como sua mãe. Porém, por sua beleza e seu temperamento forte, os jovens mais cobiçados do pequeno vilarejo...
— Meu amor... — Ele a admirava, enquanto ela dormia feito um anjo.
A noite escura, junto com os lobos uivando sob o luar tenebroso, o assustava. Precisava fugir. Deixar seus maiores tesouros: sua esposa e sua filha. Não queria isso, mas tinha de fazer tal ato.
E então, ele dá um beijo casto, com muita tristeza, na testa de Marta e caminha até sua filha, repetindo a ação anterior. Já estava mais que na hora de partir. E então, sem mais e nem menos, ele sai de sua residência, deixando apenas uma carta.
Correndo pela floresta, olhando para todos os lados possíveis, apavorado em pensamentos, achando que ele estaria o observando. Ele corre até seu destino, com o coração acelerado.
— Por favor, Marta...Me perdoe... — Ele suplica silenciosamente e ofegante, enquanto corria.
E assim, ele se foi...
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— Isabelly! Hora de acordar!
A preguiça se instalava em seu corpo. Entretanto, era obrigada a se despedir de seu maravilhoso sonho.
— Já estou a fazer isto, mamãe! — Grita em resposta.
Ela levanta de sua cama com os cabelos bagunçados, a roupa amassada, e a cara pálida e murcha, por efeito do sono. Isabelly era uma garota que preferia ficar dormindo o dia todo.
É...Um novo dia estava para começar...
Algo naquele dia, fez a menina acordar com um certo ânimo. Talvez contra sua força de vontade? Sim. Mas, isso não importava.
A noite anterior, fora bem cansativa. Ajudou sua mãe na faxina da casa, mesmo que tenha sido realizada com certa relutância, já que o ambiente, não estava muito sujo. E além disso, a mesma quase havia se 'derrapado' no chão, graças ao bendito cavalo de Alex French, seu amigo, que tinha ido visitá-la, depois de um bom tempo sem aparecer.
Como o pássaro que entoava seu canto ao lado de fora, já estava perturbando sua cabeça, ela arruma sua cama com uma certa raiva do animal. Contudo, assim que abrira a janela de madeira fina e um pouco arcaica, pôde admirar a beleza da natureza, naquele dia tão limpo e inocente.
— Ah... — Suspira — E lá vamos nós, Isabelly. Tente não se desanimar por hoje. — Pensa, aflita.
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