XXIII - "Uma noite de paz"

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Ela caminhava por um terreno meio estranho. Tudo estava branco, com uma luz bem forte. De repente, seus olhos captaram uma figura estranha, mais à frente. Parecia uma pessoa.

Com muito medo, ela tentou se afastar e virar-se de costas. Contudo, a misteriosa pessoa chamou por seu nome:

— Isabelly?

Esse era o nome dela. Mas...Como que aquela figura, saberia que se chamava assim?

Foi quando ela começou a se aproximar da morena. E com isso, o ambiente todo branco, foi se desfazendo, e criando um jardim cheio de flores amarelas. Árvores por todas as partes, parecendo uma grande floresta. E a pessoa misteriosa, caminhava devagar em direção a menina.

Depois de um tempo, Isabelly pôde ver mais de perto: Era sua mãe

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Depois de um tempo, Isabelly pôde ver mais de perto: Era sua mãe. Ela vestia um vestido azul bebê, e em sua cabeça, havia uma linda rosa branca.

Isabelly ficou paralisada. Sabia que era um sonho. Mas não queria ser acordada. Ela se aproxima da mãe, e quando as duas ficam bem próximas, Marta coloca sua mão no rosto de sua filha, e deixa cair uma lágrima. Isabelly ficou com os olhos lacrimejando, saindo poucas lágrimas pequenas. Queria chorar de felicidade por ver sua mãe. Mas não conseguia.

— Oh! Meu amor... — Marta abraça sua filha, e as duas se emocionam um pouco.

— Mamãe! A senhora não faz ideia de como estou tentando ser forte, mãe. Sem a senhora aqui, dói muito... — Declara chorando.

— Eu sei, minha filha...E eu nem pude me despedir de você! — Se separa do abraço, mas com sua mão ainda no rosto da filha.

— O que aconteceu, mamãe? — Questiona triste. — Por que a senhora nunca me contou sobre as cartas?

— Tive medo. Medo de que você se preocupasse muito, ou que ele pudesse te matar também. — Admite.

— Ele quem, mamãe? O papai? — Isabelly limpa suas lágrimas, enquanto perguntava.

— Seu pai...Ele chegou a mandar-me uma carta, ano passado. Eu a carregava sempre, por medo. Está na escrivaninha do quarto em que estava hospedada, Isabelly. Encontre-a! Com ela, saberás muita coisa. — Marta a estimula, querendo que a menina soubesse de tudo.

— Então foi ele que a matou? Por quê a senhora nunca me contou, mãe?! — Começa a se agitar.

— Acalme-se, Isabelly! Não foi o seu pai. — Coloca suas mãos no ombro da morena. — A pessoa que me ameaçava, eu não sabia quem era, na época. Porém, quando ela pegou aquela faca, na verdade, quando ela apareceu no meu quarto com vários objetos...Eu paralisei, e não esperava isso dela. Eu confiava naquela pessoa... — Começa a chorar.

— A senhora-

Ela fora interrompida por outra luz, que estava ficando mais forte, bem atrás de sua mãe. Mesmo sabendo que era um sonho, ela ficou feliz de ver sua mãe. Em sua família, as mulheres tinham sempre algo "poderoso". Isabelly sabia sempre quando algo ruim iria acontecer, ela sentia. Ou as vezes, recebia mensagens nos sonhos.

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