Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)

Capítulo 4

— Fale-me deus, porque está pregando essa peça? por favor faça ele me devolver o livro que meu pai amava. — anda em rodopios  pelo pátio, e  reclama para os céus.

— O senhor sabe o quanto fiz para conseguir furtar o livro de volta? (colocou as mãos em sua cintura ) não furtar. eu não roubei, só peguei o que era meu e que esconderam em uma gaveta trancada.— continuava  andando em círculos, neste justo momento Narek estava indo em direção ao pátio, mas não havia percebido a presença de Talia.

— Mio dio, restituiscimi il mio libro.—(berra e grita alarmante batendo seus pés).

Narek escuta e se assusta com o grito cheio de palavras da qual não conseguia entender (por não falar italiano  saí correndo de lá) foi um grito tão forte que se  igualou  aos berros de uma declaração de guerra.

— Estamos em guerra!—saiu gritando até chegar ao seu irmão, que já estava ao lado de seus pais perto da rainha. 

—Pare de falar besteira. — Luigi belisca nareck que havia chegado de uma forma meio inusitada a sala do trono, a majestade então não tendo escutado claramente o que nareck falou perguntou .

— O que disse?—

— Nada vossa majestade, desculpe-me. — e curva-se para rainha margarida .

— Desculpa-lo? és um jovem muito gracioso, espero que todos vocês tenham um belo descanso e aproveitem a cerimonia de hoje. hoje irei apresentar os mais novos vinhos, vindo de uma ótima produção e uma bela colheita.—

— Iremos adorar, Luigi também é um ótimo critico de vinhos, ele veio alegre especialmente por conta disto. meu rei ensinou a ele alguns doces hábitos da vida. — ela aproxima-se de seu marido e abraça seu braço olhando com amor para ele.

— Luigi? vejo que é um nome italiano, espero que se delicie hoje, o vinho também está sendo feito por um jovem um pouco mais velho do que você.—

— Vai ser uma honra majestade.— Luigi curva-se e sai da sala do trono com narek, deixando que seus pais o rei e rainha de arménia, tomem um chá com a rainha.

—Viu irmão , há nobres que sabem trabalhar com as próprias mãos— suas palavras eram como chicotes, rápidas  e breves, de fato narek era mais novo que seu irmão, mas sempre parecia estar um passo a frente dele com as palavras. os dois príncipes iam para seus aposentos descansarem, ainda estavam vindo outros nobres, a bagunça e correria no castelo não satisfazia tão bem os ouvidos deles.

voltando ao pateio posso dizer a vocês, que ela ainda estava lá,  matteo passando  naquele instante  ficou parado uns 2 minutos olhando para ela. o vestido em que estava, o cabelo solto, tudo atraía os olhos dele, até mesmo a cara fofa emburrada em que ela fazia olhando para o céu.

—está procurando algo no céu?— ele se aproximou dela e recebeu antes da resposta um biquinho raivoso, donde o fez brilhar o olhos.

—me roubaram— e o brilho dela e dele foi sumindo aos pouco.

—como? no castelo? quem fez o que roubaram de você? venha vamos conversar— então eles seguiam para um local mais privado, as plantações de uvas onde ele ainda estava colhendo. ela  revirou o balde para poder sentar nele e assim falar enquanto matteo continuava trabalhando.

—diga o que aconteceu. —

—bom eu estava sentada lendo o livro do meu pai , ''MOBY DICK ''  e entrou um menino , sei lá de onde, e o arrancou de minha mão sem dar explicações—

— estranho, o castelo costuma ser bem fechado, sinto muito minha condessa.— matteo então colhia o ultimo casco de uva, o mais valioso que seus olhos tinham encontrado. abaixa um pouco para ficar na altura de Tália e fala