Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)

Capítulo 12

O primeiro a chegar no convés foi luigi, e logo se debrusou as rampas com grades do navio.

- Lua cheia... com tons amarelados e neblina- Ainda de terno nunca com à guarda baixa, vestido com a melhor das becas, como o sono foi sua calmaria para o descer da noite, um banho não foi algo preparado. Devido as várias tentativas de fugir de criadas do navio. Os tons amarelados da lua significam que haverá mais estrelas assim que  anoitecer, mas, um detalhe não contado a humanos, as estrelas admiram as historias sórdidas do destino e brilham somente para olhos perdidos.

- Saia - ele olhou para atrás e sem devaneio foi direto a ela. Talia que ficou o admirando todo cansado com seus cabelos soltos a beira das grades do navio, saiu do esconderijo.

- Acha que pode ficar se escondendo como bicho em qualquer local, já não lê disse que eles são mais espertos que você? pare de me perseguir e de se intrometer onde não é para estar.- então ela se aproxima mais.

- Não pode baixar a guarda? eu não vim para ataca-lo, eu só quero fazer uma pergunta.-

---''Como posso abaixar a guarda para uma garota que enfiou uma adaga nas pernas de um bandido a sangue frio"'(pensou em sua mente) veio mesmo me fazer uma pergunta ou veio me convencer a um pedido de desculpas pelo seu castigo?- ele vira de vez para ela, os dois ainda mantém uma distancia de cinco andar de pés um do outro, mas a noite está ficando mais fria...e os ventos dos mares estão aumentando.

-Por que chorou nos braços de Alizeh?- ela se aproxima um pouco de luigi

-'' Quem é Alizeh ?'' eu não te devo quaisquer resposta, por que se intromete em tudo? já não basta estar no meio do mar indo para um país que você nem sabe se irão te tratar bem? já não basta perder seu conforto, ainda insiste em perseguir algo que já aconteceu?- ele se impõe, mas nem tudo que é dito foi para ela. Ainda continua calmo, mas ela começou a ficar revoltada algo que somente ele tem a facilidade de fazer.

- Não basta! você sabe em que você encostou?- ela se aproxima mais um pouco ficando somente dois passos dele, e com o tumulto, os ouvidos curiosos de intriga fizeram ele despertar do sono.

-Eu deveria? eu encostei nela, não a molestei, agora é pecado tocar em alguém?- ele também aproxima-se ficando os dois cara a cara. e o frio fazia um recanto de calor somente envolta  deles. narek começou a andar para perto do convés .

-Não é, mas você deve a ela um pedido de desculpas!-

-E você me deu essa oportunidade? a única coisa que sabe fazer é atacar, sem perguntar, sem qualquer consciência, os seus pais não te deram educação mas você deveria ao menos ter tido a honrar de estudar, para não ser a vergonha que já se faz passar.- os olhos dela começaram a pulsar de raiva.

-Você não sabe quem são meus pais, não se atreva a tocar o nome deles pela sua boca.- Luigi ainda calmo sem qualquer impulso de raiva a transparecer, não como os dela.

- Eu não sei, tanto quanto nunca quis saber quem é você,  se não percebeu está atrapalhando a única coisa que gosto de fazer. Não podia chorar e se acalmar como toda mulher faz? já foi, já aconteceu. Pretende continuar se colocando entre minha vida? já não basta estar no mesmo navio indo para o mesmo país que eu?- Narek consegue chegar aonde seus ouvidos curiosos o levavam, e de canto ficou muito bem escondido para ouvir a discussão, que entre os dois é o único dialogo descente que ah.

-Eu não lhe devo satisfação das minhas perguntas, dos meus motivos. Chorar? quem acha que sou? eu nunca vou abaixar minha cabeça a essa regras ridículas que tentam manter, mesmo que sejam elas que me trouxeram a droga deste barco.-ele fica mais próximo, rosto a rosto dela, e ela não se afasta ou diminui o olhar. às ondas do mar batem forte no navio ressoando um silêncio, igual o da resposta que Luigi não aguentava mais dar, só queria estar aproveitando as estrelas lindas, que começaram a brilhar ainda mais.

--- Eu não te pedi em momento algum informações de seus motivos, só peço que se mantenha longe de mim e não se intrometa, custa recomeçar e esquecer o que já aconteceu? o seu único castigo é estar sendo exilada para o país mais belo de todos, isso não chega nem perto de ser um castigo.---

---O meu castigo é estar sendo obrigada a seguir regras da monarquia que não deveriam ser tão injustas, e a me afastar das pessoas que gostam de mim.---

-"Eu não vi nenhuma dessas pessoas se preocupando em se despedir de você, não como você em defender essas pessoas"( falou baixo para que ela escuta-se)se fosse mais inteligente... Não teria parado aqui e estaria com a razão ao invés de estar com vergonha- Luigi e Talia se encaram, e ela dá um tapa na cara dele, sem conter a raiva se afasta e vai embora, passando por narek que fica olhando para os cantos fingindo que nada ouviu ou viu.

- Eu também não gosto dessas regras ...- Luigi prendeu o cabelo, suspirou e ficou com memorias do olhar, o segundo olhar repugnante que a vida ousou fazer ele receber. Então voltou a se debruçar e afrouxou a gravata de seu pescoço. mas aquela noite já deixou de ser calma a muito tempo, Narek percebeu que será muito mais fácil se livrar de um casamento do que imagina. Então ele caminhou até Luigi que com a mente em rebuliços nem percebeu a presença de Narek.

-Você não tem o direito de dizer a ela para desprender do passado enquanto esta tentando novamente se prender nele, todos os dias... Ao menos o passado dela não foi tão distante quanto o seu .-

-Ela acabou de me dar um tapa, veio aqui para ouvir algo que não deve saber, em primeiro que ela nem neste navio deveria estar.-Narek se aproximou as grades ao lado de Luigi, Narek estar com uma colcha o cobrindo.

-Pode ao menos tirar essa capa ridícula antes de conversamos?-Pergunta Luigi.

-Ora mais está frio, e pretendo te dar esse sermão o mais rápido possível para eu poder voltar a dormir.-

- Sermão... age sempre como o irmão mais velho, mas só é o menos sofrido.-

- Eu prefiro ser chamado de o mais sábio ou mais evoluído. Mas voltando ao assunto, se fosse ela e algum homem tivesse encostado nela, você não agiria da mesma forma que a condessa agiu? "pode negar mais isso já até ocorreu"(sussurrou aos sons do vento)- Luigi revirou o olhar e respondeu olhando para o fundo escuro da noite.

-Não cite ela, sabe que não gosto quando fala dela. Ela foi um equivoco .-

- Viu, você não negou que faria o mesmo. Se ela não tivesse o traído, você nunca estaria tendo que aguentar a condessa em nosso país até os dezessete dela.- luigi virou a cara para narek, todo coberto com vestimentas vergonhosas.

-Devo lembrar quem impediu ela de virar freira e deu a opção dela vir para nosso país?-

-Bom, ao meus olhos ela já começou a me favorecer, é um pouco difícil de conversar mas é porque ela ainda está se tocando da cambalhota que seu mundo deu. Não seja tão frio com ela, até pelo motivo que se encantou com ela a primeira vez que a viu...-

- Narek eu sei o que está tentando fazer, não tente criar um casal que não existe. Eu não pretendo me envolver com uma garota de "título" que tem muita menas classe, do que a garota que me traiu.- narek pegou escutou ele, e começou a abafar suas mãos já congelando com o frio do mar.

-Não sente o frio? estou quase congelando (ele foge um pouco do assunto para descontrair, e vai se afastando. então fala a bons tons) é por ela não ser uma garota qualquer, que você irá se apaixonar. - então ele dá as costas a luigi e vai andando de volta ao seu quarto.

-Eu não irei me iludir, acho melhor acordar para realidade- luigi falou olhou para atrás e o homem boneco de manta não respondeu. não em voz alta, mas sussurou novamente algo que fez o destino sorrir.