Ele andou um pouco mais para o final do corredor, onde fica o quarto de luigi.Porta está aberta_ ei_ luigi sentado na mesa com seu mapa, olha para atrás.
—O que foi?—
—Vou levá-la a cidade, ordens da mãe, mas preferi não contar isso a ela, para que ela não ache que estar indo obrigatoriamente.—
—Mas ela está, não seja legal com ela, até agora ela não foi legal por aqui—
—Dá uma tregua vai, preciso que distraia ela para procurar o livro.— após narek falar, luigi levanta de sua cadeira e vai em direção a porta.
— Sinto muito, mas não tem como. Sumiram mais crianças, dessa vez também houve o sumiço de idosas...— O sorriso também implantado descaradamente nos olhos de narek, se foram em apenas segundos com as noticias que ouviu.
—O pai é um bebum, que desistiu desse país a muito tempo, e mãe é a única comandante, mas por ser rainha não é respeitada. Desculpa por te atrapalhar, deve estar tentado resolver o mais rápido possível.—
—Está tudo bem, eu e você já sabemos quem foi, por favor não comente isso com a condessa e cuidado com ela solta pelo país, você sabe quem estão vindo com maior frequência.—(Luigi)
—Geralmente é de noite, mas irei ficar de olho, mesmo estando de dia.— narek até soltaria uma piada, uma provocação, mas saber desses sumiços... Trouxe enjoos e nojo para sua mente, novamente... É uma vergonha essa historia que o destino deu a esses meninos, é doloroso, e logo vocês irão saber o porque. Voltando para a porta de Talia, ele ficou sentado no chão esperando que ela saísse.
— Vamos?—os vestidos da realeza, sempre são muito elaborados, para exalar riqueza. Para talia ter um aroma de pobre, não iria mudar sua riqueza, nada mudaria. então, tem tantos vestidos leves e simples quanto vestidos elaborados.
— Está bonita, é bom ver que não se importa de agir com simplicidade— (elogiou)
— Bonita é algo inevitável, vamos?— ela foi meio fria e breve, mesmo que o elogio tivesse atingido sua delicadeza, o que a fez relembrar dos bons tempos com a amizade de Matteo.
— Fria.—suspirou e andou logo atrás dela, ela foi na frente mesmo não sabendo o caminho, às vezes um pouco de arrogância, mas, quando chegou na porta de entra e saída do castelo esperou narek e foi ao lado dele, olhando para as ruas de pedras. os dois foram a pé, um costume, devido a escassez de dinheiro. As casas eu diria que eram meio que um perigo, eram frageis, de facil desmoronamentos, até as que eram feitas de pedra, eram pedras batidas e podres. Todos viviam agitados e produzindo bem rápido, para que o anoitecer nada atrapalhe. Como o caminho até o centro da civilização era bem logo, narek tentou contar um pouco do que poderiam fazer.
—Ajudava no seu país as pessoas? Como eu posso dizer, socializava e tentava ensinar algo que os ajudasse a viver melhor?—
— Não é bem preciso, mesmo com as guerras e lutas a rainha sempre mantém tudo nos eixos, de vezes por de baixo do tapete. Ela prefere que eu não me envolva, até por não ser sua filha e acabar prejudicando o visconde, ele é como um tutor.—
—Ah... entendi.—o clima fica um pouco tenso.
— Bom, aqui eu meio que ensino eles a ler, quando luigi pode ele ajuda nas construções. Em si, buscamos ajudar em algo que possa beneficiar eles, algo que os ajude a sobreviver.—
— Por isso as contruções são um desastres humanitario...(sussurou bem baixo, tanto que não deu para ser bem interpretado)
— O que disse? não escutei muito bem.
— Perguntei se posso ensinar qualquer coisa? algo que sei, e seria bom, mas se poderia ser qualquer coisa.—
— Olha, poder pode, só tem que ser algo que eles gostem e não tenham nojo de aprender. Também é convencer, não sei se consegue já que é sempre tão fria.— eles chegam ao vilarejo e narek anda um pouco mais pra frente.
— Ei, volta aqui, eu não sou fria, são vocês que me irritam. O povo daqui vai me amar, você verá.—
— Quer que o povo te ame? continue assim— falou para si mesmo e voltou a andar um pouco mais devagar, para explicar a ela antes de cada um ir por um lado.
— Olha, eu vou para o oeste, tenho um grupo de adolescente e adultos me esperando, pode seguir reto, tem bastante crianças por esse caminho, pode começar por elas. com brincadeiras... algo do tipo.—
— Já sei o que poderei fazer...— ela sorriu e assim que passou por ele, ele viu que havia outra adaga nas pernas dela, de certa forma ficou mais tranquilo. e foi direto procurar outra versão dessa vez não esfaqueada, de moby dick. Talia andou, foi olhando pelas entradas de ruas a cada vez que passava, era muita terra e poeira, um tanto que demais, assim que quase escorregou no chão esburacado, diferente do caminho de pedras em que veio, ela conseguiu se manter firme mas um vento forte trouxe em sua ventania muita poeira. O que a fez ficar coçando sua vista igual uma pirada no meio da rua. Isso atraiu as crianças... Não tão crianças, tinha de oito anos a uns onze anos, um pouco mais nova que ela.
— Oi, tia o que está acontecendo com a senhora?--- Talia tentou para de coçar o olho, para enxergar as crianças que falam com ela.
— É que voou poeira em meus olhos._
— Então a gente pode ajudar a senhora tia, mas a senhora tem que nos ajudar a achar nossa amiga, não estamos achando ela.—
—Com prazer.— Talia foi com as crianças, era um recanto lotado de madeiras. Com seus olhos fechados as crianças se aproximaram dela, com um balde cheio de água do poço(água limpa) e jogaram nela.
—Ah...(assustada levanta e abre cheio os olhos)— não fizeram por mau, por não terem estudos, e nem viverem em mordomia, é comum jeitos mais rápidos.
— É, acho que estou molhada( ela rir)— havia um tempo, no qual ela morava na italia, onde regar uvas, colher comidas, até fazer massa, de tão atrapalhada sempre acabava suja. Para não entrar no castelo imunda, pois era proibido não ter etiquetas e ser má influência ao príncipe, alizeh a levava para fora e dizia_" eu vou trazer um pano que vai te limpar todinha"_ mas logo vinha ela, jogando um balde cheio encima de Talia. É memórias boas acalmam, porém tem o poder de serem um tormento... sabe... elas sempre aparecem em situações iguais.
— A senhora é doida tia? está toda molhada, mas mesmo assim rindo.— as crianças ficaram de frente para ela, todas pisando no lamaçal do chão.
— Não tem problema, é só água, se eu me movimentar, logo logo, vou ficar seca. Agora contém para mim, aonde viram sua amiga pela última vez?.— as crianças então se reversaram aos poucos para falar.
— Ontem a noite, é um costume que ao apagar a fogueira..._fogueira?—
— Sim tia, depois a gente explica, pelo visto a senhora é bem burrinha. Vou continuar, presta atenção
_ há, sim senhora_—Aí, antes de apagar gritamos nossos desejos, e quando apagamos nossos pais nos buscam. mas vieram homens cobertos de uma pele preta com detalhes brancos. e levaram ela e a familia inteira, o pai dela já morreu a um tempo e isso deixou a gente preocupados.— Talia escuta a menina, e olha para os olhares de todas essas criança, pela sua cabeça, dévido os detalhes recebidos, ela só conseguiu pensar em padres... Em barbaridades, e nada disso poderia ser dito para essas crianças, então se decidiu.
— No momento estou no castelo e irei discutir isso com o principe herdeiro, mas terão que esperar, eu cheguei a pouco tempo, e no momento não conheço por aqui, mas eu garanto a vocês onde for que ela estiver, tenho certeza que está bem "eu espero"— mentirosa... O que vem ao vocábulo do momento. não posso dizer que, se eu tivesse carne e osso não faria o mesmo. É um momento onde a realidade não se encaixa. as crianças então agradeceram e assim que se despedirão, iam se afastando, então o momento que eu mais esperei.
-— Crianças, gostariam de aprender como se defenderem desses homens cobertos?—
— Podemos?—
_ Como tia?—
E todas responderam __é claro!_empolgadas de momento,meio sorridentes, talia ainda molhada se levanta da madeira e seus olhos brilham olhando para essas crianças.
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Arco E Flecha ( Trilogia Do Conto Do Cupido, Saga:Plantar)
Romantieka vingança é fácil de encontrar, admitir que está sendo consumida por ela, é o difícil. o conto do cúpido é uma trilogia entre um garoto que negou acreditar em sua primeira mulher, e a viu morrer, e entre uma garota que não conseguiu salvar a mãe de...